sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Enfim, pronta

Esse foi sem dúvida alguma, o ano em que eu mais aprendi na vida. E o que eu escrevi menos no blog, também. Como puderam notar no histórico do blog, nem sequer cheguei a manter minha tradição de completar 81 posts até o final do ano, lamentavelmente.
Mas, 2012 está aí e eu posso dizer a todas vocês que estou pronta. Pronta para continuar aprendendo mas, continuar postando aqui com a mesma frequência que antigamente.
Pronta para continuar sonhando e nunca desistir dos meus sonhos pois são eles que me impulsionam pra frente mais do que qualquer outra coisa nesse mundo.
Pronta para ter sempre comigo caneta e papel na mão. E mesmo que as idéias não venham de imediato, estou pronta pra me reinventar até que saia uma frase de bom gosto, ao menos.
Pronta pra escrever, sonhar e viver com a mesma vontade e intensidade.
Criei um tumblr a poucos dias e estou sempre postando por lá. Então se eu der uma sumida daqui, meio que inevitavelmente, é só correrem com o mouse pra lá. Ele é atualizado constantemente com minhas citações de filmes, fotos, frases e piadas favoritas.
E tem meu twitter também! É só dar uma passadinha nele e acompanhar minhas pérolas sempre que quiserem!!!
Senti uma falta tremenda de vocês e de postar aqui. Mas, enfim, estou pronta.

sábado, 5 de novembro de 2011

Estou passando por uma crise de abstinência das palavras. Já faz um mês que não escrevo nenhum post suficientemente bom e estou começando a me preocupar.
Que isso fique bem claro.

sábado, 29 de outubro de 2011

15 anos, fadas madrinhas e deixar a coisa toda fluir

15 primaveras. 15 verões. 15 invernos. 15 outonos. 15 anos. Completamos 15 anos uma vez só na vida. E acabo de completar os meus. Talvez, por ser uma data tão exclusiva (?) eu tenha passado alguns muitos anos da minha vida sonhando com ele.
Sabe toda aquela coisa, do vestido perfeito, todos te olhando impressionados e a garota mais popular do colégio com inveja de você? Então. Eu, como muitas outras pobres mortais, sonhei com isso. E ainda fiz uma lista com itens de coisas que pretendia fazer até essa idade.
Acontece que o dia chegou. E eu não tinha cumprido com nem 1% daquilo. Nem se quer teria um vestido.
Nunca pensei que fosse me importar com isso, já que na verdade nunca quis, de fato, comemorar esse dia com uma grande festa. Sempre fui um tanto anti-social. Nem sei se teria convidados suficientes para encher um salão de festas. Mas, alguma coisa me incomodou nisso. Vai ver, no fundo dessa minha cabeça louca e sonhadora, sempre achei que quando fizesse 15 anos tudo mudaria, sabe? Eu ficaria alta e linda, tudo daria certo, todos os meus sonhos se realizariam e eu iria ser feliz pra sempre. Mas, adivinhem só: isso não chegou nem perto de acontecer.
Então percebi que nem tudo será sempre assim, mágico. E que fadas madrinhas só ajudam a Cinderela. E que os gostos mudam. E muito. O que eu pretendia pra mim mesma, quando tinha meus cinco anos de idade, hoje não me faz mais sentido algum.
Acabamos nos cobrando demais quando na verdade, deveríamos apenas deixar tudo fluir e seguir seu rumo.

Levem isso como um post desabafo. A não ser que se identifiquem com alguma das palavras que escrevi aqui.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sobre uma menina, filosofias no porão e algumas palavras


Ganhei A Menina Que Roubava Livros no mês de agosto. Só fui acabar de lê-lo agora, em setembro. Pra mim, ele sempre terá cheiro de neve e chá de morango bem quente.
Foi uma leitura muito agradável. Uma história realmente triste. Por passar-se em plena Segunda Guerra Mundial, nós leitores, já começamos o livro com uma certeza: todos ali irão morrer.
E mesmo tendo essa certeza, senti uma dor enorme ao ler sobre a morte de Rudy Steiner. Jesus, Maria e José sabem o quanto chorei. Talvez não pela morte em sim mas, pela vida roubada. E o fato de como Liesel recebe a notícia.
Rudy era jovem. Tinha seus catorze anos e acabará de descobrir o amor. Nem, ao menos, teve a chance de vivênciar seu primeiro beijo. Ler sobre seu corpo magro e, agora gelado, me emocionou e muito.
A Menina Que Roubava Livro apresenta uma série de roubos. Alguns considerados até mesmo justo. Afinal, roubar era a única forma que Liesel Mominger encontrou para desfrutar o sabor das palavras. Palavras essas muito bem usadas.
Quem diria que uma menina ossuda, pálida e amiga secreta de um judeu fosse vivênciar uma história tão bela em meio a tanto caos dentro de um porão? É realmente incrível.
Imagine-se numa época fria, com cheiro de morte, onde um homenzinho com um bigode estranho manda queimar todos os livros de um país e começa a implantar ideias sobre uma tal ideologia insana na cabeça das pessoas.
Agora imagine uma menina com sede de conhecimento que queria aprender a ler de qualquer maneira.
Bem. O homenzinho era Adolf Hitler e a menina, Liesel Meminger.
Alimentada por sopa de ervilha e pela palavras, claro, viu com seus próprios olhos, mais castanhos do que pedia a época, vidas sendo roubadas pelo homenzinho e teve a ajuda das palavras escritas no seu porão para superar isso. Assim, conquistou cada leitor de seu livro.
O menino dos cabelos cor-de-limão, o judeu escondido, a Saumensch, o acordeonista com os olhos cor-de-prata e bom de promessas. São muitos os personagens dos quais sentirei falta nesse livro. Principalmente do menino dos cabelos cor-de-limão. Principalmente dele.
Quando terminei de ler esse livro, resolvi a mesma coisa que a morte: levaria a história da menina que roubava livros por toda parte.
Fora isso, devo dizer que sou mais agradecida a mente brilhante de Markus Zusak do que posso dizer.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O Espetacular Homem-Aranha


Motivos para assistir:

- O filme será mais fiel aos quadrinhos. Diferente dos outros filmes já lançados.
- A infância de Peter Parker terá um espaço maior. O público terá acesso a detalhes não mostrado nos outros filmes.
- Mesmo não agradando a crítica em massa, quem interpretará Peter será Andrew Garfield. Seu trabalho mais recente foi no filme 'A rede social', onde interpretou Eduardo.
- Quem assina a direção do filme é Marc Webb, mesmo diretor do filme 500 Dias Com Ela. Marc disse que procurou dar mais atenção aos dramas de Peter, deixando os vilões um pouco de lado.
- Nesse filme veremos que o amor da vida de Peter é a mocinha Gwen. Ele só fica com Mary Jane, porque ela morre.

O filme tem sua estréia marcada para o começo de 2012. Eu já estou contando os meses

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Sobre garotas britânicas e sorrisos


Após um longo mês de férias, voltei a minha puxada vida de estudante. Além disso fiquei sem computador durante esse mês e, por isso, sem postar no blog.
Enquanto não aprendo a blogar através do meu celular, será bem mais comum vocês me encontrarem no twitter (segue lá @_littleleticia).
Nada muito fora do normal ocorreu sobre os meus dias. Nada, além de que estou começando a acreditar que perdi minhas intensas ideias. Antes tinha um olha mais clínico para observar as pequenas situações que rodavam minha rotina. É impressão minha, ou antes era mais fácil formular posts? Whatever.
Tenho visitado muito o lookbook. Sempre fui amante do estilo londrino e lá encontro garotas britânicas com estilos incríveis.
Meus perfis favoritos são os da Olivia Grace que também mantém um blog tão digno quanto seus looks, e a Imogen de Souza ainda novata na blogesfera.
Fora isso, descobri um amor platônico até então desconhecido que tem me feito um bem danado. Ele me lança um olhar, eu retribuo. Um sorriso daqui e outro dali e vou levando a vida rs.
Toda essa história de que depois da tempestade vem o arco-íris é verdade mesmo.
E acho que, depois de ter sofrido ma montanha, estou começando encontrar as moedinhas que me levarão ao pote de ouro.
É uma nova fase. Me desejem sorte.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

“A música está no último volume. Assim eu não vou ouvir meus pensamentos. Mas é ridículo, porque as letras me lembram justamente do que eu estou tentando esquecer. Como é possível todas essas pessoas estarem cantando sobre você?”

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Voltando para novembro

São dez horas da noite. É uma quarta-feira. Estou no meu quarto. Apesar da televisão estar ligada e um capítulo possivelmente interessante da novela estar no ar, estou pensando em você enquanto escrevo esse post.
Tantas coisas mudaram desde a última vez em que estivemos juntos. Você mudou, eu mudei e pensei que o que eu sentia por você tivesse mudado mas, apesar da minha extrema vontade de mudança, eles continuam os mesmos.
Quando vejo uma foto sua, as mesmas borboletas de algum tempo atrás ainda perturbam meu estômago. E minhas bochechas ainda ficam vermelhas quando seu nome é citado numa conversa casual entre amigos.
Eu juro que tentei com todas as minhas forças te esquecer. No começo foi difícil. Chorei por alguns dias por ter que tomar essas decisão. Então joguei todas as suas fotos ao vento. Cheguei a apagar as músicas que você adora e me fez adorar por consequencia na tentativa de nunca mais pensar em você. Então, uma hora tudo passou. Não me lembrava mais dos detalhes do seu rosto e não sentia mais nada quando ouvia seu nome por acaso.
Pensei que tudo fosse continuar assim, quando encontrei uma você sua onde você aparece com aquela sua camiseta cinza. Uma das suas prediletas se não estou enganada. E parece que tudo voltou até mim.
Todo aquele sentimento, as borboletas, as lembranças, as risadas, a saudade. Tudo. Menos você.
E sei que não vai voltar mas, minha vida parece não estar pronta para te ver partindo definitivamente. Que sorte mais infeliz a minha.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Alunos e alunas de Hogwarts: chegou a hora de dizer adeus


Então é isso. Acabou. Não dá para descrever a sensação de um dia do qual pensei que nunca fosse chegar. Foram tantos anos assistindo, lendo e crescendo com cada um desses personagens. Sai da sala do cinema completamente sem rumo pensando: "E agora? E como fica a plataforma nove três quartos? E como fica Hogwarts? E como eu fico?" Minha vontade era a de nunca mais sair daquela sala e ficar assistindo aquelas últimas cenas pro resto da minha vida. Quanta estupidez.
Chorei mais do que tudo. E quando os créditos subiram, então? Meu pai do céu, como eu chorei! Chorei de soluçar, pensando que era a última vez que iria ver Dan, Em e Rupert atuando na mesma cena, um ao lado do outro como Harry, Hermione e Rony.
Acho que acabei me tornando uma aluna de Hogwarts. Harry Potter sempre me foi uma grande influência desde os meus cinco, sete anos de idade. Minha mãe sempre gostou de objetos místicos e essa coisa toda de bruxaria. Acretido fortemente que, se ela fosse jovem e estudasse em Hogwarts seria Luna. Além disso, minha prima era - econtinua sendo até hoje - uma harrymaníaca. Colecionava tudo o que podia dele. A primeira revista que minha mãe assinou pra mim foi Witch's. Por influencia do Harry.
É muito difícil pensar que acabou. Vou sentir falta de tudo. Vou sentir falta até do Nick-quase-sem-cabeça pra vocês terem uma idéia. E não estou fazendo drama.
Mas, valeu a pena. Cada segundo assistindo os filmes. Cada página lida dos livros. Cada lágrima pela morte de algum personagem querido. Tudo foi inesquecível. Tudo foi mágico. E o que é mágico não acaba. Sempre estará presente de alguma forma. E Harry Potter, J.K. Rowlling e seu mundo mágico estarão pra sempre no meu coração.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lonely Hearts Club

Finalmente estou de férias! E já começo me desculpando pela minha falta de criatividade para atualizar o blog. Acho que todo esse excesso de preguiça causada por esses dias sem aulas, deve estar afetando meu cérebro de alguma forma. Que seja.
Aproveitando essa maré de paz e sossego acabei de ler um livro muito bom e vim até aqui falar dele para vocês.

Lonely Hearts Club é um livro altamente influenciado pelo quarteto de Liverpool mais conhecido do mundo: os Beatles.
A capa, o nome do livro, o nome da personagem principal e também de suas irmãs foram inspirados nas músicas de Paul, Ringo, John e George.
Achei o começo do livro um pouco chatinho mas, depois do quarto capítulo Elizabeth Eulberg faz com que os olhos e os dedos de seus leitores permaneçam grudados até a última folha do livro.
Uma salva de palmas para as ideias feministas de Penny Lane e também por sua iniciativa, para o jeito totalmente espontâneo de Tracy (acho que todas nós sonhamos em ter uma amiga assim como ela) e para a coragem de Diana.
Uma salva de palmas extras para os pais de Penny. Além de beatlesmaníacos eles são uns fofos e donos de alguns dos diálogos mais divertidos do livro.
Lonely Hearts Club me fez enxergar de uma vez por todas o que estava bem na minha frente: o quanto podemos ser absolutamente felizes sem ter um namorado.
Eu, por exemplo, já tinha perdido a conta de quantas vezes me perguntei "será que ele vai gostar" sempre que iria comprar uma roupa nova ou escolher a cor de um esmalte. Depois de ler o livro me dei conta de que isso estava errado. Eu deveria era me perguntar se EU estava gostando. A opinião de um garoto não pode ser mais importante do que a nossa própria.

Mas, se engana quem pensa que o Lonely Hearts Club é um livro sobre garotos. Mais que isso, ele deixa bem claro a importância de uma amizade sincera. O que eu acho que falta muito nos dias de hoje.
É bem mais fácil vermos garotas brigando por causa de um garoto do que ver ambas se apoiando no quer que seja.
Não vale a pena colocar namoro, muito menos garoto nenhum acima de si mesma e de uma boa amizade. E foi isso que o Lonely Hearts Club ensina a seus leitores.
Ah! E pra você que não é de ouvir Beatles: prepare-se! Tenho certeza de que depois que acabar a leitura irá correndo baixar pelo menos umas três músicas deles. Here Comes The Sun já ganhou um lugar mais que especial no meu coração.

domingo, 26 de junho de 2011

Sobre bullying e as chatices da sociedade

Há um tempo atrás, recebi um pedido de uma das minhas leitoras. Ela gostaria que eu escrevesse um post sobre o bullying. Adorei a proposta dela, até porque, já estava mesmo querendo escrever sobre esse assunto.
Vejamos. Não me recordo de ter sofrido bullying. Bem, na primeira série uma menina da minha sala que não era muito minha fã, cortou as páginas do meu caderno favorito. Depois de um tempo fui chamada de gnomo algumas vezes pela galera da minha sala por não ter uma altura muito desejada. E tentaram cortar meu cabelo uma vez também, mas nada muito significativo.
O que estou tentando dizer é, que não importa do que estão te chamando ou o apelido que te deram. Não importa se estão te chateando porque você não faz parte da estatura média entre a população brasileira ou por causa da religião que escolheu seguir.
Pessoas implicantes existem e a "alta cúpula da sociedade" nunca está feliz com nada.
Apenas pense que tudo isso te deixará cada vez mais forte e só te tornará uma pessoa melhor do que já é.
Cadernos novos podem ser comprados e folhas rasgadas podem ser recuperadas. Nenhuma dessas chateações importam.
Pense que algumas das melhores pessoas do mundo sofreram bullying e venceram na vida. Enquanto as pessoas que causaram o bullying nem tiveram seus nomes divulgados.
Tenha Danny Jones como um exemplo. Ele veio de Bolton e por isso tem um sotaque julgado pelos outros como ridículo.
Danny é extremamente branco, tem sardas e orelhas um tanto maiores que as dos outros. Foi muito zoado por isso e deve ter sofrido bastante mas, hoje está brilhando nos palcos de todo o mundo com sua banda, tem a voz mais bem elogiada que conheço e estampa um sorriso radiante no rosto.
Cada um é fantástico exatamente do jeito que é, e acho que já está mais do que na hora dessas pessoas acordarem e pararem de implicância. Afinal, todos nós somos iguais no escuro, não é mesmo?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Linhas, vinhas e tempos difíceis

Estou indo embora. Não sei o que me espera, mas aprendi que a felicidade é uma opção. Ela mora em todo lugar. Basta que a gente permita que ela nos faça companhia. Eu espero que ela tenha entrado comigo nesse avião. Ou melhor, que esteja me esperando no aeroporto.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desabafos de uma leitora em crise

Deve estar fazendo mais de dois meses que eu não compro, não leio, não faço a mínima ideia de quem está na capa da revista Capricho.
E isso é meio triste, sabia?
Poxa! A Capricho era minha revista favorita. Uma quinta-feira sim, outra não, já que a revista é quinzenal, lá estava eu na banca de jornal, as sete da manhã dizendo: "Moço, me vê uma Capricho, por favor!". Na maioria das vezes, eu nem precisava pedir. Só de me ver chegando na banca, o jornaleiro mesmo já sabia que eu vinha comprar a Capricho.
Então, numa dessas quinta-feiras, percebo que a revista não estava mais a mesma. Quer dizer, os colunistas estavam todos lá (beijo grande pro Gabes e outro maior ainda pra Lili, meus colunistas favoritos) mas, alguma coisa havia mudado: o conteúdo da revista.
Lembro que antigamente, a Capricho tinha mais sessões destinadas as leitoras. A "Tudo de blog", por exemplo, onde leitoras sortudas eram escolhidas para terem seus textos publicados e poderem sentir como é ser colunista por alguns dias.
Nenhuma outra revista fazia isso. Era sensacional! Era. Porque agora, a revista tá mais para a versão adolescente do Nelson Rubens (nada contra o programa do Nelson. Aliás, minha avó assiste todos os dias).
O caso é que é decepcionante ver que sua revista favorita, que costumava ser tão boa, agora nada mais é do que um conjunto de futilidades extremas.
Eu poderia muito bem passar dessa pra melhor sem saber quem é o novo namorado da Mariana Sampaio, que isso não faria diferença alguma.
É muita fofoca, muita jogada de marketing, muita modelo magrela, muito qualquer-coisa-e-nada-de-conteúdo.
E eu não sei a opinião de vocês nem a da editora chefe da revista mas, conteúdo é tudo nessa vida!
Muito mais importante do que saber sobre o namoro de outras pessoas, aliás.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre chapéus e escolhas

Você tem que aprender a andar de ônibus sozinha. Você tem que usar aquele chapéu totalmente ridículo que a sua avó comprou para você.
Sua opinião não conta. E quando você cresce um pouco, mesmo que passe a escolher os seus próprios chapéus e saiba andar sozinha de ônibus, você não pode escolher quando se apaixonar.
Algumas coisas acontecem e você tem apenas que aceitá-las.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Um Eduardo pra chamar de meu



Depois de ver esse video-propaganda que conta a história do casal mais famoso do Brasil, fiquei um tempo pensando: "será que também vou ter uma história assim com alguém?"
Tudo bem, que talvez eu seja mesmo muito jovem para pensar nesse tipo de coisa mas, será que então num futuro não muito distante assim, eu ainda serei a Mônica de algum Eduardo?
Será que nesse momento meu Eduardo (ou seja lá qual for o nome dele) esteja acordado mas, continua na cama pois ficou com preguiça de se levantar? Será que ele gosta de novela e joga futebol de botão com seu avô?
E a questão que permanece até agora na minha cabeça: será que ainda existe, pelo menos um garoto nesse mundo (não precisa levar o nome Eduardo no RG) que esteja disposto a ter uma história legal assim com alguém?
Porque, sem querer generalizar mas já generalizando, pelo que eu ando observando e conhecendo sobre o atual comportamento masculino, encontrar um Eduardo pra chamar de meu vai ser bem mais difícil do que eu imaginava.
Mas, tudo bem. Meu nome não é Mônica, mesmo.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Lei da relatividade

Minha avó sempre me disse que quando estamos felizes o tempo passa mais depressa. Na verdade, o tempo continua passando como sempre passou mas, de alguma forma, sentimos que ele está mais rápido.
E acredito fortemente nessa teoria dela.
Primeiro: porque ela é uma senhora muito sábia.
Segundo: porque até Einstein citou essa teoria. Ou melhor, criou uma teoria desse mesmo tipo.
Na teoria deles, batizada de teoria da relatividade para os que ainda não chegaram na oitava série ou para aqueles que já passaram e se esqueceram disso, ele dizia que quando estamos apaixonados e passamos um tempo com essa pessoa, uma hora parece durar um minuto. Já quando estamos com o pé numa lareira, um minuto parece uma hora.
Isso explica muita coisa e faz muito sentido.
É por isso que meus sundaes de chocolate acabam tão rápido, mesmo eu comendo tudo devagarzinho.
É por isso que as aulas de física, química, matemática e todas as outras que envolvem contas são as mais lentas do dia. Aquelas que parecem durar cinquenta horas, ao invés de cinquenta minutos.
E, talvez, seja por isso que meus dias tem demorado tanto para passar. Pra falar a bem da verdade, eu só sinto que ele está passando um pouco mais rápido quando estou dormindo. Fora isso, é tudo uma grande lerdeza.
Logo agora, que eu queria que tudo isso que está acontecendo acabasse o quanto antes.
Parece que meu relógio psicológico anda com as pilhas fracas, enquanto o relógio de todo o mundo corre rápido com uma Duracell novinha. E por mais que eu tente - e queira- não consigo mudar esse ritmo tão devagar-quase-parando deles.
Oh, céus! Se minha mãe estivesse lendo esse post primeiro ela me chamaria de dramática e depois diria algo como: "Eita! Mais que pressa de viver, ein? Isso é falta de louça pra lavar..."
É. Talvez ela esteja certa e seja muito sábia, também.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Ei, você!

Ei, você aí do outro lado!
Por acaso, você já quis sentir muita raiva de um certo indivíduo? Não, que um belo dia você simplesmente acordasse e pensasse: "Hoje, quero sentir raiva do Fulano de Tal." Nada disso.
Você já quis sentir muita raiva de um certo indivíduo, por motivos reais e não conseguiu?
Então depois, você, ao invés de sentir raiva do certo indivíduo, sentiu raiva de si mesma por não conseguir sentir raiva do certo indivíduo?
E tenho certeza de que você tentou por alguns dias sentir raiva dele mas, de nada isso adiantou.
Tenho certeza de que todos os dias, você acordava de manhã e pensava pra si: "Tenho que sentir o mínimo de raiva possível por esse certo indivíduo. Ele nem é tão legal assim. Isso. Ele não é legal. Ele não é nada legal. Estou com raiva dele. Certo?"
Mas, era só você olhar pro certo indivíduo e todas as suas tentativas dessa raiva ir pra frente, iam automaticamente por água abaixo.
Ei, você aí do outro lado!
Se entende perfeitamente do que estou falando e está passando por essa ou uma situação parecida com essa, só tenho uma coisa pra te dizer:
"Ei, você! Estamos juntos nessa."

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Esse tal de ciúmes psicótico

Uma amiga telefona pra outra no meio da noite dizendo:
- Ele tá namorando!
- O QUE?
- É isso mesmo que você ouviu. Ele tá namorando. E vai fazer um mês já!
- E como você soube?
Ele postou uma foto aos beijos com ela. Acabei de ver no Facebook dele.
- E ela é bonita?
- Claro que não! você acha que eu ia achá-la bonita? Pelo amor de Deus! Ela é ridícula, horrorosa, uma loira de farmácia. E além de tudo é burra. E tenta disfarçar colocando uma frase da Clarice Lispector no 'quem sou seu' do Orkut. Nunca vi pior.
- Bem típico.
- E ele parece estar gostando mesmo dela. Deixa um recado pra Fulana todos os dias.
- Ferrou.
- E você acha que eu não sei disso? Fico aqui, agoniada por pensar que eu é quem deveria estar ali com ele e não ela! Acredita que elas já viajaram juntos e depois ele até deu um cachorrinho pra ela e tudo?
- Nossa! Então a coisa é série mesmo.
- Pois é. Tudo por causa daquela série. Se não fosse por causa daquela maldita série eles nunca teriam se conhecido. Arrrg! Odeio ela!
- É. Estou percebendo. E o que você está pretendendo fazer?
- Eu? Nada. O que mais poderia fazer?
- E eu é que sei? Foi você que me ligou a essa hora da noite por causa de uma crise de ciúmes.
- Nada disso! Te liguei por que você é minha amiga e precisava falar sobre isso pra alguém. Poxa, isso está me incomodando a dias!
- É. Tô vendo.
- Mas, já que você não tá nem se importando com os meus sentimentos, vou desligar. Ade...
- Não, espera! Tenho que te contar uma coisa séria também.
- Ah, é? Sobre o que?
- Ele também está namorando. Com aquela menina lá da mesma faculdade que a dele. Aquela gorda...

Incrível a clareza que vem acompanhada do ciúmes psicótico.

sábado, 30 de abril de 2011

Sobre ficar bem


Quando tudo está dando errado, quando as coisas estão um pouco estranhas e agora faz tanto tempo que você até esqueceu como sorrir.
Quando acima de você o céu está limpo, mas ainda parece chover em você e todos os seus únicos amigos tem coisas melhores para fazer.
Quando você estiver pra baixo, perdido e precisar de uma mão pra ajudar. Quando as coisas só estiverem piorando. Quando seu amor se for e não você não tiver mais ninguém para compartilhar a dor. Quando você estiver dormindo com a TV ligada e estiver deitado em uma cama vazia.
Tente só um pouco mais. Tente o seu melhor para terminar o dia. Apenas fale pra si mesmo: tudo vai ficar bem.
Pense no que aconteceu há um ano hoje. Você provavelmente não se lembra. Tudo o que parece importante agora não será mais. As coisas não são tão impossível quanto parece. Não pense em como seu coração está quebrado agora, como uma coisa que não vai funcionar e como tudo parece ser sempre difícil.
Você tem dois pés em movimento e um coração que bate. Use seus pés e ir encontrar alguém ou alguma coisa para fazer seu coração feliz. Tudo vai dar certo. Aconteça o que acontecer. Talvez as coisas nem sempre funcionem. E eu não posso prometer nada. Mas não há razão para acreditar que você não vai ficar bem. Não há nenhuma razão para acreditar que tudo irá continuar não funcionando pra sempre.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Divã


- Eu não sou nenhum pouco fã de relógios. Os acho objetos detestáveis.
- Sério? E por que?
- Pela simples função deles: marcar a hora. Determiná-la, na verdade. De qualquer maneira mostrar para quem o olhe que o tempo não para e não vai parar nunca, tampouco esperar por qualquer um de nós. Isso me entristece. Odeio isso.
- Que irônico, Letícia Souza.
- O que é irônico, Doutor?
- O fato de você odiar relógios e querer de todos os jeitos possíveis, e desconfio que até dos impossíveis, morar somente na cidade do mais popular e pontual relógio do mundo: Big Ban, em Londres. hum, irônico. E o que mais você gostaria de me contar?
- Bem, eu... Eu sempre escrevi sobre os mais diversos tipos de sentimentos. Raiva, saudade e até mesmo o amor tornavam-se quase que meus amigos íntimos enquanto ia escrevendo meus textos, enquanto estivessem numa folha de papel.
Mas, quando vou falar sobre meus sentimentos para alguém tudo fica confuso e eu só sei que começo a não entender absolutamente nada.
Como que se meus dizeres não estivessem fazendo coerência alguma. E eu sei que o problema não é timidez, porque nunca tive problema nenhum a respeito disso. Bom, até tive na infância, mas até que superei tudo muito bem.
- Entendo. Você está querendo me dizer que lida facilmente com sentimentos enquanto escreve sobre eles mas, que ainda assim, falar sobre esse mesmo sentimentos em público ou para alguém qualquer, ainda é um de seus maiores desafios.
Uau! Irônico. é isso que minha análise diz sobre seu respeito. Você é irônica, Letícia Souza. Irônica sem nem perceber ou querer. E eu não realmente não entendo como isso é possível.
- Nem eu, Doutor. Nem eu.

domingo, 17 de abril de 2011

Pingue Pongue

Nome: Letícia Souza.
Apelidos: Lê, Lelê, Tícia, pequena, Miss Sunshine.
Dia e mês de nascimento: Vinte e oito de outubro.
Signo: Escorpião.
Olhos: Castanhos.
Pele: Bem branca.
Profissão: Futura Jornalista mas, por enquanto, estudante.
Hobbies: Twitter.
Cor preferida: Azul turquesa, salmão, vermelho, laranja.
Estampa preferida: Xadrez.
Música: Trilhas sonoras.
Amigo: Pedro.
Amiga: Amanda.
Comida preferida: Strogonoff da mamãe.
Doce: Brigadeiro.
Adora: Garotos ingleses.
Detesta: Matemática e seus derivados.
Perfume: Doce.
Livro: Fazendo meu filme.
Filme: Impossível escolher um só.
Escritor(a): Meg Cabout.
Cantor/Cantora: Danny Jones/Taylor Swift.
Compositor: Tom Fletcher.
Banda: McFly.
Ator/Atriz: Zac Efron/ Zoey Deschanel.
Sonho: Morar em Londres.
Roupa: Calça jeans e blusinha xadrez.
Animal: Gatos *-*
Coração: Apaixonado.
Corpo: Magro.
Ilusão: Acreditar que tudo dura para sempre.
Orgulho: Meu blog, minhas leitoras queridas.
Dinheiro: Suficiente.
Vida: Boa.
Tempo: Passando.
Acredita: Em horas iguais, destino, alma gêmea, horóscopo.
Dúvida: Quando as coisas realmente começarão a dar certo?
Tristeza: Ver quem amo chorando e não poder fazer absolutamente nada.
Surpresa: Receber cartas.
Gostoso: Cheiro de coisa nova.
Doença: -
Vício: Internet.
Importante: Família.
Precisa urgente: De um marcador de texto azul.
Compromisso: Nenhum no momento.
Relaxante: Ouvir Colbie Caillat e NeverShoutNever.
Saudade: Do Eduardo.
Aventura: Ler bilhetinhos alheios ascondida.
Lugar ideal: Inglaterra.
Medo: De perder quem eu amo.
Estação do ano: Outono.
Decepção: Perder followers.
Mania: Mexer no cabelo.
Defeito: Ansiedade.
Antipatia: Das garotas antipáticas da minha sala.
Uma frase: "Escrever é uma forma socialmente aceitavel de ficar nu em público"

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Minha não-formatura

Já sentiu como que se você não pertencesse aquele lugar? Que por mais que você convivesse lá a anos, ainda assim, não pertencesse aquele lugar? Como que se no máximo das hipóteses você pertencesse ao plano de funda de paisagem? Acho que é mais ou menos assim que me sinto em relação a esses quatro anos que passei no ensino fundamental. Não me identifiquei com a minha turma. Não me identifiquei com ninguém. Talvez, pelo fato de ter chega bem depois do começo das aulas quando os grupos já estavam todos formados. E é por isso que decidi não fazer a formatura nesse final de ano. Eu sei: toda garota sonha com esse momento. É realmente um dia de glória. Mas, nada disso é pra mim. Nada disso faz sentido pra mim. Pelo menos não nesse momento. O ponto é que eu não poderia me formar de All Star e causas surradas. Teria de subir no salto, usar um vestido todo trabalhado no frufru e ainda cheia de maquiagem na cara. Quem estamos querendo enganar? Isso tudo não sou eu. Desculpe-me sociedade mas, isso realmente não é pra mim. E não me arrependo dessa decisão. Fiz aquilo que achava certo, pra mim. Não tenho como me arrepender. A vida em sim, já é tão cheia de stress. Vestido e strass não precisam ser mais um deles. De qualquer forma, dormirei com a cabeça tranquila. E melhor: ainda poderei contar para os meus vizinhos como foi minha não-formatura. E como me senti feliz por preferir andar de skate ao invés de andar de limosine.

E que o colegial seja diferente, por favor.

sábado, 2 de abril de 2011

Num futuro não muito distante

Eu vejo-me como a Marcela de TiTiTi: trabalhando em uma redação de revista, escrevendo na minha própria coluna e continuando como blogueira. Vejo-me com meu próprio cartão de crédito e dirigindo um carro vermelho. Vejo-me com meu próprio apartamento, muito bem decorado aliás, com objetos fantásticos que parecem terem sido feito sob medida pra mim. Vejo-me com um guarda-roupa dos sonhos com várias bolsas da Marc Jacobs, perfumes, jóias e All Stars, claro! Vejo-me indo ao shopping com minhas amigas todas divas e depois em viagens internacionais. E vejo-me ao lado de uma pessoa, em especial. Alguém com um jeitinho tímido encantador, com um sotaque meio caipira. Alguém bem estiloso, dono de um guarda-roupa cheio de camisas xadrez de todas as cores, para que eu possa pegá-las emprestada mais tarde. Alguém que trabalhe com publicidade ou edição de vídeos. Alguém, sem dúvida, criativo, inteligente e com um humor sarcástico nítido. Alguém com um bom gosto para bandas de rock e que deteste pagode. Depois, vejo nós dois juntos. Ele fazendo pipoca de microondas pra mim e eu esquentando miojo pra ele. Ele me abraçando forte enquanto eu estivesse com cólica e eu fazendo cafuné até que ele adormecesse. Vejo nós dois juntos com roupas sociais em eventos familiares e depois, nós dois de pijama assistindo um filme qualquer no final da tarde. Vejo nós dois enxargados, com os cabelos pingando após um banho de chuva juntos. Vejo nós dois brigando por um motivo tolo e ele me mandando uma mensagem no meu celular no meio da madrugada. Seja lá como for, vejo coisas incríveis para nós dois.

sábado, 5 de março de 2011

Feriado prolongado


- Então, o que fez nesse feriado prolongado?
- Ahn, nada demais. Fiquei no twitter a maior parte do tempo. Meu followers não tem sossego, sabe? Vira e mexe lá estão eles me dando unfollow. Um horror! Eles parecem ser amantes de valores negativos. Chega a ser frustante, entende? Você vai lá, escreve todos os tweets da melhor maneira possível, quando de repente um grupinho de amantes de valores negativos aparece e te dá vários unfollows. Unft.
Além disso, aproveitei todo esse tempo vago na minha corrida agenda (tá, ela não é tão corrida assim.) para fazer hidratação nas minhas madeixas. A última vez que resolvi dar uma atenção especial a elas já faz muito tempo. Foi horrível ter que ficar com alumínio na cabeça. A sensação é realmente horrível mas, o resultado é convincente. Meus cabelos agradeceram no fim das contas.
Pesquisei por artistas novos, também. Já ouviu falar na Kate Nash? Adorei seus videos. Tem aquela pegada retrô moderninho que não é totalmente retrô mas, também não é uma coisa tão moderna. Me lembrou muito o video de Playing God do Paramore. Por falar nisso, adoro a sapatilha que a Haley usa nesse clipe.
Li bastante também. Peguei emprestado Percy Jackson e o Ladrão de Raios de um amigo. Devorei o livro em dois dias. É muito bom. Sabe, aquelas histórias que te prendem até o fim? O único lado ruim de tudo isso é que a história é muito, muito, muito diferente da que o filme mostra. Esqueça tudo o que viu no filme. Agora, estou lendo Mar de Monstros, a continuação de Ladrão de Raios. Muito bom, também.
Também tive algumas filosofias durante a madrugada. Sempre durante na madrugada. Em um desses momentos de inspiração pura, percebi que tenho uma queda por garotos problemáticos. Veja só: Troy Bolton. Vivia indeciso. Não sabia se escolhia o teatro, a música ou as quadras de basquete. Sem contar, que sempre passou por altos e baixos com o pai; Harry Potter. Acho que nem preciso comentar muito. Já perdi a conta de quantas vezes pensei que Harry iria morrer; E agora Perseu Jackson. A mesmo coisa do Harry. Problemáticos.
Mas, não quero entrar em detalhe sobre isso agora. Como disse, meu feriado foi tranquilinho. Não fiz nada demais como pode ver. Apenas, o suficiente para me manter sem tédio durante todos esses dias. Nada demais, como disse anteriormente.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

As vezes é melhor quando as coisas não são perfeitas. Aí você sabe que é real.
- Liz

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Aceitar

Quando estamos felizes ficamos cada vez mais perto do céu. Quando estamos tristes ficamos cada vez mais perto do cão. É como se fossemos ímãs e nossos corpos fossem puxados sem vontade própria, simplesmente puxados ao encontro dessas direções.
A vida é meio assim. Alguns acontecimentos simplesmente acontecem, sem a gente querer ou não, sem a gente desejá-los ao não, sem a gente precisar deles ou não, sem a gente autorizar ou não.... De um jeito ou de outro eles acabam acontecendo. Só temos a opção única de aceitar.
As vezes isso é tão difícil. Outras nem tanto. Pra mim, geralmente são mais difíceis do que fáceis. E eu nem entendo o porquê disso ser assim.
Queria ter o controle da situação, só por um momento, só pra variar. Porque vocês não fazem ideia do qual difícil isso é. Dá pra se perder dentro disso tudo. Não deveria mas, as vezes tudo parece tão louco. E você se pergunta: "Como isso foi parar aqui?"
A vida. Ela vem, passa, leva consigo planos e sonhos que pareciam ser eternos e de uma hora pra outra acabam em um piscar de olhos. E não podemos fazer mais nada, a não ser aceitar. E talvez, devemos acreditar também.
Acreditar que o dia de amanha será melhor que esse. Que o amanhã será melhor que o hoje. Então, de repente você se pega desesperada pelo amanhã. Um desespero inútil já que tudo o que você pode fazer é aceitar, lembra?
E voltamos para o ponto de partida novamente.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Escrever

Mesmo que eu não queira, mesmo que eu não esteja com boas ideias, mesmo que eu saiba que tudo vai ficar uma porcaria, mesmo que ninguém saiba disso, mesmo que seja em uma folhinha de guardanapo, não tem jeito: tenho que escrever alguma coisa. Nem que seja uma coisa péssima. Tenho que escrever. Eu sinto que tenho que escrever. Apenas isso.
Escrever é como uma terapia pra mim. Uma terapia positiva. A melhor terapia que pode existir. É onde eu paro e reflito sobre tudo e todos, sobre o bem e o mal ou sobre qualquer outra coisa interessante ou até mesmo desinteressante que anda martelando dentro da minha cabeça.
Escrever pra mim é quase uma necessidade. Assim como comer chocolate para um chocólatra. Eu só preciso e pronto. Sinto um grande alívio depois de ter escrito um texto.
Escrever é como despejar toda minha raiva, toda minha felicidade, toda minha tristeza, tudo o que estou sentindo na hora em que faço o encontro perfeito da tinta da caneta, ou do grafite do lápis, sob a folha de papel. Escrever é a maneira mais aceitável de ficar nu em público. E talvez a coisa que eu mais ame fazer em todo o mundo. Escrever.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Quero o outono

Quero usar moletons todos os dias. Quero dormir ouvindo o barulho dos pingos que a garoa faz durante a noite inteira no meu telhado. Quero acordar, abrir a janela e ver que as folhas da árvore do jardim da casa do meu vizinho, mudaram de cor.
Quero passar os finais de semana inteiros de pijama, enquanto vejo uma comédia romântica ou qualquer outro filme água-com-açúcar. Quero almoçar miojo sabor galinha caipira e comer bolinhos de chuva no lanche da tarde. Quero ir no shopping usando meu all star de cano alto com a minha mãe e passar o dia inteiro da Saraiva lendo biografias, outros livros e depois ir na Starbucks e beber frappuccino.
Quero ouvir trilhas sonoras. Quero ver a casa inteiramente aconchegante. Quero voltar a desenhar, mesmo que jogue tudo fora depois. Quero reler todas as revistas que comprei durante esses anos. Quero voltar a fazer recordes fofinhos, de coisas fofinhas e deixar tudo mais fofinho, rs.
Quero passar o dia inteiro no meu quarto de pernas pro ar. Não por estar triste/deprimida/ou sei lá o que. Só por querer curtir cada minuto do meu dia. Quero ler entrevistas dos meu artistas prediletos.
Quero o outono e quero fazer todas essas coisas quando ele chegar, porque por algum motivo que eu não sei explicar, elas ficam bem mais legais durante esses meses que passam tão rapidinho, mas que sempre me marcam tanto.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Bem-vinda ao universo de uma blogueira!

A tecnologia anda evoluindo cada vez mais, e isso também anda acontecendo com as redes sociais. A cada dia surgem novas ferramentas nas redes antigas e novas redes para melhorar algumas carências deixadas pelas antigas.
Ainda assim, as redes mais populares são aquelas que permitem ao seus usuários um espaço para exposição de ideias, nem que seja por limitados 140 caracteres como no caso do meu amado Twitter.
Meio óbvio: com o mundo em evolução, nós, seres humanos sentimos a necessidade de opinarmos e compartilharmos nossas opiniões. Ideias e opiniões essas, que na maioria das vezes ultrapassam os 140 caracteres. O que fazer, então?
Nada de pânico! Blogs e Tumblrs estão aí para isso! Mas, com um número elevado de pessoas querendo compartilhar seus dizeres e filosofias de seu cotidiano, nem todas certamente saberão o que escrever e, mais importante, como devem escrever para chamar a atenção de outras pessoas que passam até mesmo gostar daqueles assuntos ditos, mas acabem se perdendo pela falta de "prática" do blogueiro.
Por isso, hoje eu estou aqui para tentar resolver esse tipo de probleminha das nossas novas amigas blogueiras, com uma listinha de dicas que podem ser bem úteis para nossas pequenas grandes iniciantes:


- Tente ler o máximo que puder. E lei sobre todo o tipo de assunto. Seus seguidores irão adorar suas recomendações dos mais variados gêneros.

- Procure escrever mesmo quando estiver pensando em desistir. O importante é permanecer com o seu cantinho bem atualizado. Já imaginou que chato seu site favorito ficar as moscas, sem nenhuma pauta nova? Não pode.
- Se estiver sem tempo para atualiza-lo, deixe isso claro. Seus leitores iram entender.
- Não precisa se preocupar em criar o texto perfeito. A prática leva a perfeição. Por isso é importante que você escreva bastante. Querendo ou não, acaba virando uma forma de treino.
- É preciso muita paciência e determinação tanto para elaborar posts bacanas como para mantê-lo ativo. Ninguém começa um site com 100 seguidores e comentários logo no primeiro post. Você conquistará isso com o tempo. Não se preocupe.
- Investir em imagens legais é uma tática muito boa, principalmente em Tumblrs. Sites como o we♥it possuem as mais brilhantes imagens arquivadas em categorias, o que facilita muito a utilização.
- Faça um diário, ou anote os fatos mais legais do seu dia-a-dia numa agenda. Na maioria das vezes, as melhore histórias saem das nossas próprias experiências. Acredite.
- E por último e não menos importante, deixe sua imaginação fluir.
Depois dessas dicas, quem era a garota mais pop do seu colégio, mesmo?

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Diálogo

Ela: Por favor! Não seja aquilo que eles querem que você seja. Seja só você. Eu continuarei te amando. Até mais. Se é que isso seja possível.
Ele: Então me ajude! O que eles querem que eu seja? Sempre achei que eles queriam o melhor pra mim. Estou tão confuso.
Ela: Eles querem que você seja um homem egoísta e egocêntrico, que não se importa com ninguém além de si mesmo. Um homem ganancioso, cruel, mesquinho...
Ele deu um passo para frente e pegou de leve a mão dela dizendo: E o que eu sou?
Ela passou carinhosamente sua delicada e frágil mão pelo rosto assustado dele, fazendo com que aquele carinho o deixasse tranquilo de certa forma: Você é o garoto mais especial que conheço. É humilde e gentil. Se importa com os verdadeiros e simples gestos da vida e é imensamente agradecido por tudo o que conquistou.
Ele: E como pode ter tanta certeza disso?
Ela: Não sei. Talvez do mesmo jeito que eu tenha certeza de que te amo e continuarei te amando imensamente.
Ele não a questionou. Sabia que aquilo era sincero. Sabia que também sentia o mesmo.
Eles sorriram, se abraçaram e permaneceram ali por alguns instantes de mãos dadas carregando algumas dúvidas, mas a clara certeza de que juntos eram mais fortes. O amor entre eles, os fortalecia.

Á minha mãe que se emocionou a ler
esse diálogo totalmente de minha autoria.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Sobre sentir falta do colégio

Não imaginava dizer isto tão cedo mas, é a pura verdade: estou com saudade do colégio. Eu sei que implorei por férias o 4º bimestre praticamente inteiro mas, estou mesmo sentindo falta de lá.

Falta daquela correria, que mesmo me sufocando algumas vezes, também acabava um pouco com a minha rotina. Diferente do que está acontecendo agora nas férias.
Falta de ver gente, mesmo eu sabendo que todos estão iguais.
Falta de aprender coisas novas todos os dias.
Falta de ouvir gente conversando animadamente. Se bem que, ao menos os alunos da minha classe, não conversem. Gritar e berrar feito loucos seriam palavras mais adequadas. Mas, eles parecem animados.
Falta de entrar na sala de aula ouvindo McFly na maior empolgação e todos - com excessão das minhas amigas - olharem para mim com cara de quem diz: "O que aquela doida está fazendo?"
Falta de ser a última a sair do classe para ir pro intervalo, por sempre ficar ouvindo as histórias adoráveis da minha professora de Inglês sobre Londres.
Não imaginava dizer isto tão cedo mas, o colégio faz falta.

domingo, 2 de janeiro de 2011

Cartas para Julieta

Sinopse: Quando a aspirante à escritora de revistas Sophia Marcus e o aspirante a dono de restaurante Victor voam de Nova York para a Itália para um período de férias, o palco parece perfeito para o tão necessário romance que falta em seu relacionamento, especialmente por seu destino ser a cidade de Verona, sede da famosa história de amor Romeu e Julieta. Mas Victor está muito mais interessado em encontrar fornecedores para seu restaurante futuro do que no relacionamento com Sophia, que acaba descobrindo uma improvável fonte para extravasar seu romance: ela se junta a um grupo de voluntários que respondem as cartas que chegam a Verona, endereçadas para Julieta, procurando conselhos amorosos.


Já devo ter dito aqui que gosto muito de enviar e receber cartas. Elas permitem toda aquela expectativa e aquele friozinho gostoso na barriga, que eu adoro!
Já devo ter dito aqui que sou uma garota romântica, daquelas que sonham acordadas e que adora ouvir histórias e relatos amorosos reais.
Talvez esses dois motivos seriam suficientes para que eu gostasse do filme Cartas para Julieta. Ou então, pelo menos me interessasse por ele.
Não sei dizer se foi por causa da cidade maravilhosa na Itália ou se foi pelo fato da ótima atuação de Amanda Seyfried. Não sei dizer se foi pelo fato de ter a música Love Story da minha cantora favorita na trilha sonora. Não sei dizer se foi pelo fato da história ser incrível ou se foi pelo fato de realmente eu me apaixonar por histórias desse tipo. Talvez seja o contexto inteiro, porque eu nunca tinha visto um filme tão lindo com uma história tão bela em toda a minha vida.
Tive vontade de abrir uma caixa postal para responder cartas de garotas de todo o mundo. E mais que conhecer, fazer parte de certa forma de suas histórias amorosas.
É um filme leve que nos faz acreditar que ainda vale a pena acreditar no amor verdadeiro e querer encontrá-lo. É a comédia romântica mais incrível que eu já vi. Assista e se apaixone.



Meus sinceros agradecimentos a William Shakespeare (: