domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições e escolhas

Fim da primeira semana de outubro (ou deveria ser o começo da segunda semana?). Dia de eleição e isso me fez pensar em escolhas (apesar de estar terminando um livro que desde a primeira página mantem seus personagens constantemente pensando sobre política).
Toda vez que escolhemos uma coisa, estamos negando outras mil também. E é isso que torna as escolhas tão difíceis de serem tomadas.
Não dá para saber se a escolha que estamos tomando será 100% boa ou 50% ruim. Só vamos concluir essa avaliação depois que a tivemos tomado (e muitas vezes, só depois de termos quebrado a cara).
Daí pode ter sido tarde demais e podemos passar os próximos anos pensando no quanto queríamos ter escolhido aquela outra coisa e talvez de um outro jeito.
As escolhas deveriam ser como automóveis dos quais podemos fazer um test-drive antes de realmente levarmos pra casa e colocarmos ele em nossas vidas. Só pra adquirir um pouquinho de certeza se aquilo realmente vale a pena ou é só uma furada.
A maioria das coisas deveriam ser assim, aliás.
Se bem, que não teria tanta graça. Tudo seria programado demais.
Por pior que uma escolha possa ser, sofrendo ou quebrando a cara, aprendemos com elas. E vamos adquirindo com o tempo uma carga enorme de experiências para que nossas futuras escolhas sejam melhores do que as anteriores.
E estamos em época de eleições! Não dá para exigir perfeição quando o assunto é a política e os deputados imundos desse país.