sábado, 30 de abril de 2011

Sobre ficar bem


Quando tudo está dando errado, quando as coisas estão um pouco estranhas e agora faz tanto tempo que você até esqueceu como sorrir.
Quando acima de você o céu está limpo, mas ainda parece chover em você e todos os seus únicos amigos tem coisas melhores para fazer.
Quando você estiver pra baixo, perdido e precisar de uma mão pra ajudar. Quando as coisas só estiverem piorando. Quando seu amor se for e não você não tiver mais ninguém para compartilhar a dor. Quando você estiver dormindo com a TV ligada e estiver deitado em uma cama vazia.
Tente só um pouco mais. Tente o seu melhor para terminar o dia. Apenas fale pra si mesmo: tudo vai ficar bem.
Pense no que aconteceu há um ano hoje. Você provavelmente não se lembra. Tudo o que parece importante agora não será mais. As coisas não são tão impossível quanto parece. Não pense em como seu coração está quebrado agora, como uma coisa que não vai funcionar e como tudo parece ser sempre difícil.
Você tem dois pés em movimento e um coração que bate. Use seus pés e ir encontrar alguém ou alguma coisa para fazer seu coração feliz. Tudo vai dar certo. Aconteça o que acontecer. Talvez as coisas nem sempre funcionem. E eu não posso prometer nada. Mas não há razão para acreditar que você não vai ficar bem. Não há nenhuma razão para acreditar que tudo irá continuar não funcionando pra sempre.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Divã


- Eu não sou nenhum pouco fã de relógios. Os acho objetos detestáveis.
- Sério? E por que?
- Pela simples função deles: marcar a hora. Determiná-la, na verdade. De qualquer maneira mostrar para quem o olhe que o tempo não para e não vai parar nunca, tampouco esperar por qualquer um de nós. Isso me entristece. Odeio isso.
- Que irônico, Letícia Souza.
- O que é irônico, Doutor?
- O fato de você odiar relógios e querer de todos os jeitos possíveis, e desconfio que até dos impossíveis, morar somente na cidade do mais popular e pontual relógio do mundo: Big Ban, em Londres. hum, irônico. E o que mais você gostaria de me contar?
- Bem, eu... Eu sempre escrevi sobre os mais diversos tipos de sentimentos. Raiva, saudade e até mesmo o amor tornavam-se quase que meus amigos íntimos enquanto ia escrevendo meus textos, enquanto estivessem numa folha de papel.
Mas, quando vou falar sobre meus sentimentos para alguém tudo fica confuso e eu só sei que começo a não entender absolutamente nada.
Como que se meus dizeres não estivessem fazendo coerência alguma. E eu sei que o problema não é timidez, porque nunca tive problema nenhum a respeito disso. Bom, até tive na infância, mas até que superei tudo muito bem.
- Entendo. Você está querendo me dizer que lida facilmente com sentimentos enquanto escreve sobre eles mas, que ainda assim, falar sobre esse mesmo sentimentos em público ou para alguém qualquer, ainda é um de seus maiores desafios.
Uau! Irônico. é isso que minha análise diz sobre seu respeito. Você é irônica, Letícia Souza. Irônica sem nem perceber ou querer. E eu não realmente não entendo como isso é possível.
- Nem eu, Doutor. Nem eu.

domingo, 17 de abril de 2011

Pingue Pongue

Nome: Letícia Souza.
Apelidos: Lê, Lelê, Tícia, pequena, Miss Sunshine.
Dia e mês de nascimento: Vinte e oito de outubro.
Signo: Escorpião.
Olhos: Castanhos.
Pele: Bem branca.
Profissão: Futura Jornalista mas, por enquanto, estudante.
Hobbies: Twitter.
Cor preferida: Azul turquesa, salmão, vermelho, laranja.
Estampa preferida: Xadrez.
Música: Trilhas sonoras.
Amigo: Pedro.
Amiga: Amanda.
Comida preferida: Strogonoff da mamãe.
Doce: Brigadeiro.
Adora: Garotos ingleses.
Detesta: Matemática e seus derivados.
Perfume: Doce.
Livro: Fazendo meu filme.
Filme: Impossível escolher um só.
Escritor(a): Meg Cabout.
Cantor/Cantora: Danny Jones/Taylor Swift.
Compositor: Tom Fletcher.
Banda: McFly.
Ator/Atriz: Zac Efron/ Zoey Deschanel.
Sonho: Morar em Londres.
Roupa: Calça jeans e blusinha xadrez.
Animal: Gatos *-*
Coração: Apaixonado.
Corpo: Magro.
Ilusão: Acreditar que tudo dura para sempre.
Orgulho: Meu blog, minhas leitoras queridas.
Dinheiro: Suficiente.
Vida: Boa.
Tempo: Passando.
Acredita: Em horas iguais, destino, alma gêmea, horóscopo.
Dúvida: Quando as coisas realmente começarão a dar certo?
Tristeza: Ver quem amo chorando e não poder fazer absolutamente nada.
Surpresa: Receber cartas.
Gostoso: Cheiro de coisa nova.
Doença: -
Vício: Internet.
Importante: Família.
Precisa urgente: De um marcador de texto azul.
Compromisso: Nenhum no momento.
Relaxante: Ouvir Colbie Caillat e NeverShoutNever.
Saudade: Do Eduardo.
Aventura: Ler bilhetinhos alheios ascondida.
Lugar ideal: Inglaterra.
Medo: De perder quem eu amo.
Estação do ano: Outono.
Decepção: Perder followers.
Mania: Mexer no cabelo.
Defeito: Ansiedade.
Antipatia: Das garotas antipáticas da minha sala.
Uma frase: "Escrever é uma forma socialmente aceitavel de ficar nu em público"

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Minha não-formatura

Já sentiu como que se você não pertencesse aquele lugar? Que por mais que você convivesse lá a anos, ainda assim, não pertencesse aquele lugar? Como que se no máximo das hipóteses você pertencesse ao plano de funda de paisagem? Acho que é mais ou menos assim que me sinto em relação a esses quatro anos que passei no ensino fundamental. Não me identifiquei com a minha turma. Não me identifiquei com ninguém. Talvez, pelo fato de ter chega bem depois do começo das aulas quando os grupos já estavam todos formados. E é por isso que decidi não fazer a formatura nesse final de ano. Eu sei: toda garota sonha com esse momento. É realmente um dia de glória. Mas, nada disso é pra mim. Nada disso faz sentido pra mim. Pelo menos não nesse momento. O ponto é que eu não poderia me formar de All Star e causas surradas. Teria de subir no salto, usar um vestido todo trabalhado no frufru e ainda cheia de maquiagem na cara. Quem estamos querendo enganar? Isso tudo não sou eu. Desculpe-me sociedade mas, isso realmente não é pra mim. E não me arrependo dessa decisão. Fiz aquilo que achava certo, pra mim. Não tenho como me arrepender. A vida em sim, já é tão cheia de stress. Vestido e strass não precisam ser mais um deles. De qualquer forma, dormirei com a cabeça tranquila. E melhor: ainda poderei contar para os meus vizinhos como foi minha não-formatura. E como me senti feliz por preferir andar de skate ao invés de andar de limosine.

E que o colegial seja diferente, por favor.

sábado, 2 de abril de 2011

Num futuro não muito distante

Eu vejo-me como a Marcela de TiTiTi: trabalhando em uma redação de revista, escrevendo na minha própria coluna e continuando como blogueira. Vejo-me com meu próprio cartão de crédito e dirigindo um carro vermelho. Vejo-me com meu próprio apartamento, muito bem decorado aliás, com objetos fantásticos que parecem terem sido feito sob medida pra mim. Vejo-me com um guarda-roupa dos sonhos com várias bolsas da Marc Jacobs, perfumes, jóias e All Stars, claro! Vejo-me indo ao shopping com minhas amigas todas divas e depois em viagens internacionais. E vejo-me ao lado de uma pessoa, em especial. Alguém com um jeitinho tímido encantador, com um sotaque meio caipira. Alguém bem estiloso, dono de um guarda-roupa cheio de camisas xadrez de todas as cores, para que eu possa pegá-las emprestada mais tarde. Alguém que trabalhe com publicidade ou edição de vídeos. Alguém, sem dúvida, criativo, inteligente e com um humor sarcástico nítido. Alguém com um bom gosto para bandas de rock e que deteste pagode. Depois, vejo nós dois juntos. Ele fazendo pipoca de microondas pra mim e eu esquentando miojo pra ele. Ele me abraçando forte enquanto eu estivesse com cólica e eu fazendo cafuné até que ele adormecesse. Vejo nós dois juntos com roupas sociais em eventos familiares e depois, nós dois de pijama assistindo um filme qualquer no final da tarde. Vejo nós dois enxargados, com os cabelos pingando após um banho de chuva juntos. Vejo nós dois brigando por um motivo tolo e ele me mandando uma mensagem no meu celular no meio da madrugada. Seja lá como for, vejo coisas incríveis para nós dois.