domingo, 30 de dezembro de 2012

Maias, Zumbis e recomeçar de novo

Os Maias previam o final do mundo para esse ano e eu estava pensando em cenas bem apocalípticas com destroços e zumbis para todos os lados. Algo bem cinematográfico e bem irreal mesmo.
Os Maias não só erraram (ainda bem!) como também vi o fim do mundo acontecendo diante dos meus próprios olhos a mais ou menos dois meses.
2012 foi o ano em que eu menos escrevi e como uma escritora (ou como alguém que quer tornar-se uma), isso foi o fim do mundo pra mim.
Assisti "A Arte da Conquista" ontem (excelente filme, indicaria principalmente para quem se encontra sem motivação, e ainda conta com Freddie Highmore  e Emma Roberts como protagonistas.) e em uma das cenas George, personagem de Freddie, diz ser pintor embora não tenha trabalhado muito nisso. Então seu mentor responde: "Como você pode considerar-se um pintor se não pinta?"
Essa dúvida descreve meu ano aqui no blog e me descreve também como escritora esse ano.
Por isso cá estou eu, como o George, provando pra mim mesma que isso não pode ficar assim. Que se você tem um talento não só pode como tem o dever de pratica-lo.
Tinha uma blog do qual eu era muito fã. Um belo dia, sua dona resolveu largar esse blog e começar tudo do zero em outro.
Em 2009, quando eu criei o meu blog, não entendia completamente o porque dela ter feito isso (apesar de continuar amando todos os seus posts), mas agora eu a entendo.
Somos movidos por mudanças. Se estamos numa situação em que nada está dando certo como esperávamos nada nos impede de recomeçar. Acredito que seja isso que os Maias queriam dizer com "fim do mundo". Era só um tempo de renovação. Como se o mundo não estivesse dando tão certo como o esperado e a partir do dia 21 de dezembro de 2012 o planeta estivesse recomeçando de novo.
Entrando nessa nova fase, mudei o nome do blog, como vocês já devem ter percebido.
Todo bom personagem tem um objeto que o caracteriza e assim o torna especial. Heróis tem uniformes, o Doutor de Doctor Who tem sua chave de fenda sônica, Becky Bloom tinha sua echarpe verde e eu tenho minha máquina de escrever.

Senti falta de cada um de vocês.
Olá de volta!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Final de ano, Natal e formaturas

Há algo de errado com o Natal. Ou há algo de errado comigo.
Deixando o lado religioso, o Natal é uma daquelas ocasiões que sempre aparenta ser melhor do que realmente é. Como as formaturas, por exemplo.
No começo do ano, todos ficam maravilhados com a ideia do Natal, mas quando chega o grande dia o máximo de ânimo que encontro vem da pessoa que insiste em fazer a piada nacionalmente conhecida do pavê. Dá até um pouquinho de raiva. 
Como as pessoas que trabalham em filmes e séries conseguem mostrar um Natal tão maravilhoso e desejado quando na realidade não é bem assim que tudo acontece? Droga de mundo real. Todos deveriam ter Natais como no mundo fictício todos os anos.
Esses Natais com tradições e pessoas verdadeiramente felizes e caridosas, tocando músicas natalinas com seus instrumentos músicas nas ruas sem pedir dinheiro em troca, com manequins das vitrines das lojas usando roupas  verdes e vermelhas, com casais se beijando embaixo do visgo.
Querido Papai Noel, peço para que seus duendes mágicos inventem logo uma máquina capaz de me ajudar a realizar esse sonho.