Minha irmã, ontem a noite, disse que não gostava mais de mim porque, minutos antes, tinha dito que o 1o CD do Justin Bieber não parecia assim tão bom perto do 2o, que as músicas pareciam todas iguais e que só uma ou outra dava vontade de ouvir e olhe lá.
Ela ficou tão brava comigo. Por mais que eu sei que ela é bem fã dele, juro que não esperava essa reação. Juro que não imaginava que ela fosse tão fanática a ponto de se zangar com uma opinião vinda da PRÓPRIA irmã dela.
Fiquei pensando no que teria feito ela gostar tanto assim dele mas, foi um pensamento inútil já que seria quase a mesma coisa que me perguntar o porquê d'eu ter escolhido ser fã dos Jonas Brothers na época em que eles estavam no auge, o Kevin ainda não tinha casado e a banda não tinha acabado da maneira lamentável que acabou.
Ser fã é praticamente involuntário. Um belo de um dia, estamos distraídas quando parece que um anjinho querubim passa por cima da nossa cabeça e de repente surge a foto daquele que será nosso ídolo durante anos e, com muita sorte, durante a vida inteira.
Só acho um pouco excessivo isso de ser fã e arrumar briga por pouca coisa ou bater palma como uma foca acéfala pra qualquer porcaria que o ídolo faz.
Dá pra ser fã e manter a consciência plena. Ídolo também é gente e também erra. Kristen Stwart acabou de trair Robert Pattinson e taí pra provar. Ídolo também vai pro banheiro fazer necessidades fisiológicas e tenho certeza de que ele não merece aplausos por isso.