sexta-feira, 22 de julho de 2011

“A música está no último volume. Assim eu não vou ouvir meus pensamentos. Mas é ridículo, porque as letras me lembram justamente do que eu estou tentando esquecer. Como é possível todas essas pessoas estarem cantando sobre você?”

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Voltando para novembro

São dez horas da noite. É uma quarta-feira. Estou no meu quarto. Apesar da televisão estar ligada e um capítulo possivelmente interessante da novela estar no ar, estou pensando em você enquanto escrevo esse post.
Tantas coisas mudaram desde a última vez em que estivemos juntos. Você mudou, eu mudei e pensei que o que eu sentia por você tivesse mudado mas, apesar da minha extrema vontade de mudança, eles continuam os mesmos.
Quando vejo uma foto sua, as mesmas borboletas de algum tempo atrás ainda perturbam meu estômago. E minhas bochechas ainda ficam vermelhas quando seu nome é citado numa conversa casual entre amigos.
Eu juro que tentei com todas as minhas forças te esquecer. No começo foi difícil. Chorei por alguns dias por ter que tomar essas decisão. Então joguei todas as suas fotos ao vento. Cheguei a apagar as músicas que você adora e me fez adorar por consequencia na tentativa de nunca mais pensar em você. Então, uma hora tudo passou. Não me lembrava mais dos detalhes do seu rosto e não sentia mais nada quando ouvia seu nome por acaso.
Pensei que tudo fosse continuar assim, quando encontrei uma você sua onde você aparece com aquela sua camiseta cinza. Uma das suas prediletas se não estou enganada. E parece que tudo voltou até mim.
Todo aquele sentimento, as borboletas, as lembranças, as risadas, a saudade. Tudo. Menos você.
E sei que não vai voltar mas, minha vida parece não estar pronta para te ver partindo definitivamente. Que sorte mais infeliz a minha.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Alunos e alunas de Hogwarts: chegou a hora de dizer adeus


Então é isso. Acabou. Não dá para descrever a sensação de um dia do qual pensei que nunca fosse chegar. Foram tantos anos assistindo, lendo e crescendo com cada um desses personagens. Sai da sala do cinema completamente sem rumo pensando: "E agora? E como fica a plataforma nove três quartos? E como fica Hogwarts? E como eu fico?" Minha vontade era a de nunca mais sair daquela sala e ficar assistindo aquelas últimas cenas pro resto da minha vida. Quanta estupidez.
Chorei mais do que tudo. E quando os créditos subiram, então? Meu pai do céu, como eu chorei! Chorei de soluçar, pensando que era a última vez que iria ver Dan, Em e Rupert atuando na mesma cena, um ao lado do outro como Harry, Hermione e Rony.
Acho que acabei me tornando uma aluna de Hogwarts. Harry Potter sempre me foi uma grande influência desde os meus cinco, sete anos de idade. Minha mãe sempre gostou de objetos místicos e essa coisa toda de bruxaria. Acretido fortemente que, se ela fosse jovem e estudasse em Hogwarts seria Luna. Além disso, minha prima era - econtinua sendo até hoje - uma harrymaníaca. Colecionava tudo o que podia dele. A primeira revista que minha mãe assinou pra mim foi Witch's. Por influencia do Harry.
É muito difícil pensar que acabou. Vou sentir falta de tudo. Vou sentir falta até do Nick-quase-sem-cabeça pra vocês terem uma idéia. E não estou fazendo drama.
Mas, valeu a pena. Cada segundo assistindo os filmes. Cada página lida dos livros. Cada lágrima pela morte de algum personagem querido. Tudo foi inesquecível. Tudo foi mágico. E o que é mágico não acaba. Sempre estará presente de alguma forma. E Harry Potter, J.K. Rowlling e seu mundo mágico estarão pra sempre no meu coração.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lonely Hearts Club

Finalmente estou de férias! E já começo me desculpando pela minha falta de criatividade para atualizar o blog. Acho que todo esse excesso de preguiça causada por esses dias sem aulas, deve estar afetando meu cérebro de alguma forma. Que seja.
Aproveitando essa maré de paz e sossego acabei de ler um livro muito bom e vim até aqui falar dele para vocês.

Lonely Hearts Club é um livro altamente influenciado pelo quarteto de Liverpool mais conhecido do mundo: os Beatles.
A capa, o nome do livro, o nome da personagem principal e também de suas irmãs foram inspirados nas músicas de Paul, Ringo, John e George.
Achei o começo do livro um pouco chatinho mas, depois do quarto capítulo Elizabeth Eulberg faz com que os olhos e os dedos de seus leitores permaneçam grudados até a última folha do livro.
Uma salva de palmas para as ideias feministas de Penny Lane e também por sua iniciativa, para o jeito totalmente espontâneo de Tracy (acho que todas nós sonhamos em ter uma amiga assim como ela) e para a coragem de Diana.
Uma salva de palmas extras para os pais de Penny. Além de beatlesmaníacos eles são uns fofos e donos de alguns dos diálogos mais divertidos do livro.
Lonely Hearts Club me fez enxergar de uma vez por todas o que estava bem na minha frente: o quanto podemos ser absolutamente felizes sem ter um namorado.
Eu, por exemplo, já tinha perdido a conta de quantas vezes me perguntei "será que ele vai gostar" sempre que iria comprar uma roupa nova ou escolher a cor de um esmalte. Depois de ler o livro me dei conta de que isso estava errado. Eu deveria era me perguntar se EU estava gostando. A opinião de um garoto não pode ser mais importante do que a nossa própria.

Mas, se engana quem pensa que o Lonely Hearts Club é um livro sobre garotos. Mais que isso, ele deixa bem claro a importância de uma amizade sincera. O que eu acho que falta muito nos dias de hoje.
É bem mais fácil vermos garotas brigando por causa de um garoto do que ver ambas se apoiando no quer que seja.
Não vale a pena colocar namoro, muito menos garoto nenhum acima de si mesma e de uma boa amizade. E foi isso que o Lonely Hearts Club ensina a seus leitores.
Ah! E pra você que não é de ouvir Beatles: prepare-se! Tenho certeza de que depois que acabar a leitura irá correndo baixar pelo menos umas três músicas deles. Here Comes The Sun já ganhou um lugar mais que especial no meu coração.