domingo, 26 de junho de 2011

Sobre bullying e as chatices da sociedade

Há um tempo atrás, recebi um pedido de uma das minhas leitoras. Ela gostaria que eu escrevesse um post sobre o bullying. Adorei a proposta dela, até porque, já estava mesmo querendo escrever sobre esse assunto.
Vejamos. Não me recordo de ter sofrido bullying. Bem, na primeira série uma menina da minha sala que não era muito minha fã, cortou as páginas do meu caderno favorito. Depois de um tempo fui chamada de gnomo algumas vezes pela galera da minha sala por não ter uma altura muito desejada. E tentaram cortar meu cabelo uma vez também, mas nada muito significativo.
O que estou tentando dizer é, que não importa do que estão te chamando ou o apelido que te deram. Não importa se estão te chateando porque você não faz parte da estatura média entre a população brasileira ou por causa da religião que escolheu seguir.
Pessoas implicantes existem e a "alta cúpula da sociedade" nunca está feliz com nada.
Apenas pense que tudo isso te deixará cada vez mais forte e só te tornará uma pessoa melhor do que já é.
Cadernos novos podem ser comprados e folhas rasgadas podem ser recuperadas. Nenhuma dessas chateações importam.
Pense que algumas das melhores pessoas do mundo sofreram bullying e venceram na vida. Enquanto as pessoas que causaram o bullying nem tiveram seus nomes divulgados.
Tenha Danny Jones como um exemplo. Ele veio de Bolton e por isso tem um sotaque julgado pelos outros como ridículo.
Danny é extremamente branco, tem sardas e orelhas um tanto maiores que as dos outros. Foi muito zoado por isso e deve ter sofrido bastante mas, hoje está brilhando nos palcos de todo o mundo com sua banda, tem a voz mais bem elogiada que conheço e estampa um sorriso radiante no rosto.
Cada um é fantástico exatamente do jeito que é, e acho que já está mais do que na hora dessas pessoas acordarem e pararem de implicância. Afinal, todos nós somos iguais no escuro, não é mesmo?

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Linhas, vinhas e tempos difíceis

Estou indo embora. Não sei o que me espera, mas aprendi que a felicidade é uma opção. Ela mora em todo lugar. Basta que a gente permita que ela nos faça companhia. Eu espero que ela tenha entrado comigo nesse avião. Ou melhor, que esteja me esperando no aeroporto.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Desabafos de uma leitora em crise

Deve estar fazendo mais de dois meses que eu não compro, não leio, não faço a mínima ideia de quem está na capa da revista Capricho.
E isso é meio triste, sabia?
Poxa! A Capricho era minha revista favorita. Uma quinta-feira sim, outra não, já que a revista é quinzenal, lá estava eu na banca de jornal, as sete da manhã dizendo: "Moço, me vê uma Capricho, por favor!". Na maioria das vezes, eu nem precisava pedir. Só de me ver chegando na banca, o jornaleiro mesmo já sabia que eu vinha comprar a Capricho.
Então, numa dessas quinta-feiras, percebo que a revista não estava mais a mesma. Quer dizer, os colunistas estavam todos lá (beijo grande pro Gabes e outro maior ainda pra Lili, meus colunistas favoritos) mas, alguma coisa havia mudado: o conteúdo da revista.
Lembro que antigamente, a Capricho tinha mais sessões destinadas as leitoras. A "Tudo de blog", por exemplo, onde leitoras sortudas eram escolhidas para terem seus textos publicados e poderem sentir como é ser colunista por alguns dias.
Nenhuma outra revista fazia isso. Era sensacional! Era. Porque agora, a revista tá mais para a versão adolescente do Nelson Rubens (nada contra o programa do Nelson. Aliás, minha avó assiste todos os dias).
O caso é que é decepcionante ver que sua revista favorita, que costumava ser tão boa, agora nada mais é do que um conjunto de futilidades extremas.
Eu poderia muito bem passar dessa pra melhor sem saber quem é o novo namorado da Mariana Sampaio, que isso não faria diferença alguma.
É muita fofoca, muita jogada de marketing, muita modelo magrela, muito qualquer-coisa-e-nada-de-conteúdo.
E eu não sei a opinião de vocês nem a da editora chefe da revista mas, conteúdo é tudo nessa vida!
Muito mais importante do que saber sobre o namoro de outras pessoas, aliás.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Sobre chapéus e escolhas

Você tem que aprender a andar de ônibus sozinha. Você tem que usar aquele chapéu totalmente ridículo que a sua avó comprou para você.
Sua opinião não conta. E quando você cresce um pouco, mesmo que passe a escolher os seus próprios chapéus e saiba andar sozinha de ônibus, você não pode escolher quando se apaixonar.
Algumas coisas acontecem e você tem apenas que aceitá-las.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Um Eduardo pra chamar de meu



Depois de ver esse video-propaganda que conta a história do casal mais famoso do Brasil, fiquei um tempo pensando: "será que também vou ter uma história assim com alguém?"
Tudo bem, que talvez eu seja mesmo muito jovem para pensar nesse tipo de coisa mas, será que então num futuro não muito distante assim, eu ainda serei a Mônica de algum Eduardo?
Será que nesse momento meu Eduardo (ou seja lá qual for o nome dele) esteja acordado mas, continua na cama pois ficou com preguiça de se levantar? Será que ele gosta de novela e joga futebol de botão com seu avô?
E a questão que permanece até agora na minha cabeça: será que ainda existe, pelo menos um garoto nesse mundo (não precisa levar o nome Eduardo no RG) que esteja disposto a ter uma história legal assim com alguém?
Porque, sem querer generalizar mas já generalizando, pelo que eu ando observando e conhecendo sobre o atual comportamento masculino, encontrar um Eduardo pra chamar de meu vai ser bem mais difícil do que eu imaginava.
Mas, tudo bem. Meu nome não é Mônica, mesmo.