domingo, 30 de dezembro de 2012

Maias, Zumbis e recomeçar de novo

Os Maias previam o final do mundo para esse ano e eu estava pensando em cenas bem apocalípticas com destroços e zumbis para todos os lados. Algo bem cinematográfico e bem irreal mesmo.
Os Maias não só erraram (ainda bem!) como também vi o fim do mundo acontecendo diante dos meus próprios olhos a mais ou menos dois meses.
2012 foi o ano em que eu menos escrevi e como uma escritora (ou como alguém que quer tornar-se uma), isso foi o fim do mundo pra mim.
Assisti "A Arte da Conquista" ontem (excelente filme, indicaria principalmente para quem se encontra sem motivação, e ainda conta com Freddie Highmore  e Emma Roberts como protagonistas.) e em uma das cenas George, personagem de Freddie, diz ser pintor embora não tenha trabalhado muito nisso. Então seu mentor responde: "Como você pode considerar-se um pintor se não pinta?"
Essa dúvida descreve meu ano aqui no blog e me descreve também como escritora esse ano.
Por isso cá estou eu, como o George, provando pra mim mesma que isso não pode ficar assim. Que se você tem um talento não só pode como tem o dever de pratica-lo.
Tinha uma blog do qual eu era muito fã. Um belo dia, sua dona resolveu largar esse blog e começar tudo do zero em outro.
Em 2009, quando eu criei o meu blog, não entendia completamente o porque dela ter feito isso (apesar de continuar amando todos os seus posts), mas agora eu a entendo.
Somos movidos por mudanças. Se estamos numa situação em que nada está dando certo como esperávamos nada nos impede de recomeçar. Acredito que seja isso que os Maias queriam dizer com "fim do mundo". Era só um tempo de renovação. Como se o mundo não estivesse dando tão certo como o esperado e a partir do dia 21 de dezembro de 2012 o planeta estivesse recomeçando de novo.
Entrando nessa nova fase, mudei o nome do blog, como vocês já devem ter percebido.
Todo bom personagem tem um objeto que o caracteriza e assim o torna especial. Heróis tem uniformes, o Doutor de Doctor Who tem sua chave de fenda sônica, Becky Bloom tinha sua echarpe verde e eu tenho minha máquina de escrever.

Senti falta de cada um de vocês.
Olá de volta!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Final de ano, Natal e formaturas

Há algo de errado com o Natal. Ou há algo de errado comigo.
Deixando o lado religioso, o Natal é uma daquelas ocasiões que sempre aparenta ser melhor do que realmente é. Como as formaturas, por exemplo.
No começo do ano, todos ficam maravilhados com a ideia do Natal, mas quando chega o grande dia o máximo de ânimo que encontro vem da pessoa que insiste em fazer a piada nacionalmente conhecida do pavê. Dá até um pouquinho de raiva. 
Como as pessoas que trabalham em filmes e séries conseguem mostrar um Natal tão maravilhoso e desejado quando na realidade não é bem assim que tudo acontece? Droga de mundo real. Todos deveriam ter Natais como no mundo fictício todos os anos.
Esses Natais com tradições e pessoas verdadeiramente felizes e caridosas, tocando músicas natalinas com seus instrumentos músicas nas ruas sem pedir dinheiro em troca, com manequins das vitrines das lojas usando roupas  verdes e vermelhas, com casais se beijando embaixo do visgo.
Querido Papai Noel, peço para que seus duendes mágicos inventem logo uma máquina capaz de me ajudar a realizar esse sonho.

domingo, 7 de outubro de 2012

Eleições e escolhas

Fim da primeira semana de outubro (ou deveria ser o começo da segunda semana?). Dia de eleição e isso me fez pensar em escolhas (apesar de estar terminando um livro que desde a primeira página mantem seus personagens constantemente pensando sobre política).
Toda vez que escolhemos uma coisa, estamos negando outras mil também. E é isso que torna as escolhas tão difíceis de serem tomadas.
Não dá para saber se a escolha que estamos tomando será 100% boa ou 50% ruim. Só vamos concluir essa avaliação depois que a tivemos tomado (e muitas vezes, só depois de termos quebrado a cara).
Daí pode ter sido tarde demais e podemos passar os próximos anos pensando no quanto queríamos ter escolhido aquela outra coisa e talvez de um outro jeito.
As escolhas deveriam ser como automóveis dos quais podemos fazer um test-drive antes de realmente levarmos pra casa e colocarmos ele em nossas vidas. Só pra adquirir um pouquinho de certeza se aquilo realmente vale a pena ou é só uma furada.
A maioria das coisas deveriam ser assim, aliás.
Se bem, que não teria tanta graça. Tudo seria programado demais.
Por pior que uma escolha possa ser, sofrendo ou quebrando a cara, aprendemos com elas. E vamos adquirindo com o tempo uma carga enorme de experiências para que nossas futuras escolhas sejam melhores do que as anteriores.
E estamos em época de eleições! Não dá para exigir perfeição quando o assunto é a política e os deputados imundos desse país.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Sobre ser fã, fanatismo e as besteiras que um ídolo faz


Minha irmã, ontem a noite, disse que não gostava mais de mim porque, minutos antes, tinha dito que o 1o CD do Justin Bieber não parecia assim tão bom perto do 2o, que as músicas pareciam todas iguais e que só uma ou outra dava vontade de ouvir e olhe lá.
Ela ficou tão brava comigo. Por mais que eu sei que ela é bem fã dele, juro que não esperava essa reação. Juro que não imaginava que ela fosse tão fanática a ponto de se zangar com uma opinião vinda da PRÓPRIA irmã dela.
Fiquei pensando no que teria feito ela gostar tanto assim dele mas, foi um pensamento inútil já que seria quase a mesma coisa que me perguntar o porquê d'eu ter escolhido ser fã dos Jonas Brothers na época em que eles estavam no auge, o Kevin ainda não tinha casado e a banda não tinha acabado da maneira lamentável que acabou.
Ser fã é praticamente involuntário. Um belo de um dia, estamos distraídas quando parece que um anjinho querubim passa por cima da nossa cabeça e de repente surge a foto daquele que será nosso ídolo durante anos e, com muita sorte, durante a vida inteira.
Só acho um pouco excessivo isso de ser fã e arrumar briga por pouca coisa ou bater palma como uma foca acéfala pra qualquer porcaria que o ídolo faz.
Dá pra ser fã e manter a consciência plena. Ídolo também é gente e também erra. Kristen Stwart acabou de trair Robert Pattinson e taí pra provar. Ídolo também vai pro banheiro fazer necessidades fisiológicas e tenho certeza de que ele não merece aplausos por isso.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

"Desde criança, sempre inventei histórias. Lembro que ficava brincando sozinha no quintal da casa da minha avó, desejando que pequenos seres mágicos saíssem de dentro da terra, em forma de massinha de modelar, para que eu pudesse transformá-los no que eu quisesse.
Geralmente, tudo o que eu queria era alguém pra brincar comigo, mas, aos poucos, minha imaginação foi amadurecendo, e eu passei a desejar que algum dos seres pudesse ser transformado em um príncipe, para fazer meu coração bater mais forte e mudar minha história por completo.
Á media que fui crescendo, percebi que seres mágicos e príncipes encantados não existem. Mas um resquício da minha infância, eu conservei.
No meu íntimo, sempre acreditei que, em um momento, algo aconteceria em minha vida que a mudaria completamente. Aquele instante que seria um marco, no qual eu dividiria a minha existência em antes de depois."
(Fazendo Meu Filme 4
Parte III: Fani e Leo:
Capítulo 1, página 398)

Uma das minhas partes favoritas da coleção escrita pela querida Paula Pimenta. Aliás, estou devendo uma resenha sobre os livros dela pra vocês.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

A frieza de um corpo sem amor


Estava com uma caneca de chá de morango (seu chá favorito) bem quente entre suas pálidas mãos. Havia feito muito frio naquela semana. Estava em frente a janela pensando se estava mais frio do lado de fora da janela ou dentro de si mesma.
Olhou detalhadamente para suas mãos como nunca havia feito antes: quase tão brancas quanto a caneca que estava segurando. Sem nenhuma bolha, com as cutículas feitas apesar das unhas não pintadas, nenhum machucado muito grave. Haviam algumas cicatrizes mas eram tão finas que quase se misturavam com a textura natural da pele.
Como havia chegado naquele ponte? De onde tinha surgido toda aquela frieza para com ela mesma?
Lembrou de uma amiga que muitas semanas atrás tinha lhe contado que não via a hora de se apaixonar outra vez. Estava com a cabeça vazia demais. Queria alguém que pudesse habita-la. Tinha lhe contado que sua vida estava como um filme sem graça em preto e branco com a ausência de um amor.
Olhou novamente para as próprias mãos lembrando da resposta que dera para a amiga.
Seus dias estavam realmente em preto e branco mas, ao contrário do que lhe foi dito, adorava filmes antigos, sem diálogos.
Depois de tanto tempo sem amor próprio, tinha aprendido a conviver admiravelmente bem com aquele ambiente melancólico. Porém, concordava (em partes) com o que sua amiga tinha dito naquela semana: sentia falta de estar apaixonada. Sentia falta de estar apaixonada por cada mínimo detalhe se si. Detalhes como a textura fina de sua pele pálida, por exemplo.
Por que, se não ela que fosse amá-la, quem seria?

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Quando meus 17 anos chegarem

Eu tive um pesadelo essa noite. Sonhei que já tinha 17, tinha virado adulta da noite pro dia e estava vivendo por conta próxima. Tudo muito bom até então. Sou fã da independência. O ponto é que eu não estava feliz. No sonho era como se eu não tivesse planejado nada daquilo, como se tudo tivesse saído do roteiro.
Acordei e nunca estive tão feliz por ter 15 e ainda estar no meio do primeiro ano do colegial.
Porém, apesar do sonho ter terminado, aquela sensação de que quando eu fizer 17 e tiver mesmo que me virar por conta própria, isso podendo ou não funcionar direito, não saiu da minha cabeça e é exatamente por ela que eu estou aqui digitando esse post.
Nunca tinha me dado conta de como tudo vai realmente mudar quando eu fizer 17 e me formar no colégio. Já tinha visto amigos mais velhos (e também menos próximos) pirando com todo esse universo de noites de estudo pra vestibulares e aulas extras em cursinhos mas, não tinha parado pra pensar que daqui a dois anos provavelmente vou estar no lugar deles.
Tendo que trocar noites na frente do computador assistindo séries por noites na frente dos livros decorando fórmulas de química.
Tendo que trocar os sábados no cinema por reuniões de estudos com explicações de professores.
Tendo que trocar minha vida de adolescente por uma de adulto.
Tendo que "virar gente grande" sem ao menos ter o direito de escolha.
Nunca pensei em como fosse sentir falta de tudo. Nunca pensei em como fosse sentir falta de ter 15 anos.
E meu medo maior não é nem o de crescer. Meu maior medo é de virar adulta e não ter controle da minha própria vida. Ou pior que isso: virar adulta e trabalhar no lugar que eu não tinha sonhado pra mim (isso se eu conseguir arranjar um emprego).
Tenho medo de não conseguir comprar minha própria casa e ter que viver eternamente dependendo do dinheiro dos meus pais.
Vejam bem. Isso vai acontecer daqui a dois anos e já estou preocupada desde já. Imaginem quando meus 17 anos (e essa correria maluca que os adultos chamam de vida) baterem na minha porta de fato.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Doctor Who

Sei que indiquei a pouquíssimo tempo uma série pra vocês mas, vamos lá: é tempo de férias! Tempo de assistir série o dia inteiro!
Essa é pra quem gosta de ficção científica, Back To The Future, Star Trek e tudo o que o universo pode nos proporcionar.
Doctor Who é uma série tipicamente britânica transmitida pela BBC de Londres e com a história do Doutor, um Senhor do Tempo que viaja através de sua nave espacial chamada TARDIS que do lado de fora tem a aparência de uma cabine policial antiga. Ele aparece no planeta Terra para salvar a humanidade de desastres principalmente causados por alienígenas.
Sempre que ele aparece na Terra pode levar consigo um viajando humano que compartilha com ele todos os aprendizados e aventuras.
Os viajantes mudam conforme o Doutor se regenera (um modo dos Senhores do Tempo burlarem suas mortes.) Então, por mais que seja impossível, tentei assistir as temporadas sem ficar lamentando o tempo todo e me perguntando o porquê daquele personagem ter saído sendo que eu o amava tanto.
É realmente muito fácil se apaixonar pela série, pela história e todo aquele sotaque britânico (tipo: a glória vinda do céu! rs).
E tem toda aquele suspense que permanece até os últimos minutos de cada episódio, até o momento pelo qual o Doutor salva a humanidade - ou não.
Vale muito a pena e posso dizer com toda sinceridade que aprendi muito mais sobre biologia, história e química assistindo Doctor Who do que assistindo as aulas da escola.
Para vocês terem uma noção, em alguns dos melhores episódios da série, o Doutor acaba convivendo (e nos mostrando a história) de Shakespeare, da Rainha Vitória e da Era Vitoriana, da Madame de Pompadour da França, além de citar Harry Potter e fazer vivas a obra de J.K. Rowling.
Apenas assistam e apreciem ao charme e humor sarcástico do Doutor.

P.s.: se tiverem um tempinho extra, procurem por "David Tennant" no Google. Ele é o ator que interpreta minha versão preferida do Doutor.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sobre Homem-Aranha, Andrew Garfield e tudo o mais

Sempre teve um lado geek muito bem aflorado dentro de si. Era amante de tudo produzido pela Marvel e a única da turma que entendia perfeitamente todas as piadas de Sheldon Cooper sobre super-heróis.
Um dia, chegou da escola cansada de tantas provas (cansada do mundo real), entrou no computador e ficou sabendo que uma nova franquia de filmes do Spider-man seria lançada pelo Marc Webb e tendo Andrew Garfield como Peter Parker. Não contou no relógio mas, deve ter passado meia hora encarando a tela do computador boquiaberta.
Era como se os produtores do filme observassem sua vida e decidissem colocar nele tudo o que ela mais gosta. Super-herói favorito? Check. Diretor de cinema favorito? Check. Ator de cinema favorito? Check. Diálogos principais com sotaque britânico? Check.
Ela só precisaria comprar o ingressos, legendado e em 3D.
Por um momento cogitou telefonar para uma de suas amigas e, quem sabe, convidar uma delas para ir com ela, ou um amigo talvez mas, por fim, decidiu que iria sozinha.
Quem estava querendo enganar? Não tinha tantos amigos assim e, além do mais, era ANDREW GARFIELD com sotaque britânico e com aquele uniforme ultra-agarrado do aranha em 3D!
Nenhum amigo aguentaria toda sua falação sobre ele quando o filme acabasse. E, muito menos, pelos próximos três anos.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Delineador e o ócio de um sábado a tarde


Era sábado, chovia e fazia muito frio. Estava em casa, completamente entediada e sem absolutamente nada para fazer. Já tinha até mesmo tirado todo o pó dos móveis da casa e ajudado em outras tarefas típicas (coisa que não fazia habitualmente.) Ainda assim, continuava no ócio daquele dia.
Subiu para o quarto e viu, encostado no amontoado de roupas que deixara espalhado dentro do guarda-roupa, o delineador mais usado pela sua mãe.
“É agora ou nunca!” disse enquanto o colocava entre os dedos e ia caminhando decididamente para frente do espelho do banheiro. Traço por traço, cuidadosamente foi aprendendo sozinha a delinear os próprios olhos.
Desceu as escadas, que a levara para a sala principal da casa, para contar o grande feito. Como uma criança orgulhosa da própria traquinagem muito bem efetuada.
Porém, ninguém lhe deu devida atenção. O máximo que ganhou foi um “Ah, ta. Sai logo da frente da tv!”
Já havia se acostumado. Era pequena (1,52 de altura no alto dos seus quase-16 anos), não demonstrava talento para qualquer atividade: não tocava, não dançava, não desfilava nem fotografava, não cantava e não sabia ser simpática com todo o mundo. Portanto, não era merecedora de tal atenção.
Dias como esse a faziam parar para pensar no que, exatamente, ela merecia, afinal.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Eu não sei

Eu não sei se falo ou se me calo.
Eu não sei se reclamo ou se deixo como está.
Eu não sei se protesto ou se finjo não ligar.
Eu não sei se digo "oi" ou se não digo nada.
Eu não sei se te espero ou se te ignoro.
Eu não sei se riu ou se choro.
Eu não sei se me culpo ou culpo o mundo.
Eu não sei se paro por aqui ou se vou fundo.
Eu não sei se enlouqueço ou se faço cara de paisagem.
Eu não sei se converso ou se morro de saudade.

Durante esses meses que antecederam os ventos frios do inverno, tudo o que me restou foram milhares de "não sei" que acabaram me lembrando que por mais que eu pense saber ou ter certeza de alguma coisa, por menor que ela seja, eu só sei que não sei de nada. E é de "não sei" que vou vivendo e adentrando os caminhos desconhecidos da vida sempre sem saber o que irá acontecer.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Me acordem quando as férias chegarem ao fim

Eu estava aqui pensando em como o inverno começou mais cedo, no quanto eu esperei pelas minhas férias e no quanto eu estou sem criatividade para escrever um mísero texto com no mínimo dez linhas que contenha algum assunto produtivo.
O inverno chegou junto com as minhas férias esse ano e enquanto a maioria dos meus amigos da escola estão decidindo se devem passar as férias em Gramados ou em Caldas Quentes, eu só quero aproveitar esses 30 dias para hibernar.
Conhecem aquela história de ter um determinado tipo favorito de pessoa? É uma história bem antiga. Acredito que já tenha ultrapassado milhares de gerações. Na Inglaterra as meninas costumam brincar com isso dizendo que cada pessoa é um determinado tipo de chá. Pois, então.
Eu sou aquilo que os ingleses chamariam do chá que não faz o tipo de ninguém. Algo que não me surpreende porque eu sou insuportavelmente chata e qualquer um sabe que ninguém gosta de manter gente insuportavelmente chata por perto. Não é preciso nem ser ingles para saber disso.

terça-feira, 12 de junho de 2012

É amor, não Papai Noel

- Você tem namorado?
- Não. Eu não tenho.
- E por que não?
- Porque eu não quero.
- Não acredito!
- Não acredita que uma mulher possa viver independente e feliz?
- Você é lésbica.
- Eu não sou lésbica!
- E por que não tem namorado?
- Porque eu gosto de ficar sozinha. Relacionamentos são uma fria e as pessoas acabam se machucando. Quem precisa disso? Somos jovens e moramos numa das cidades mais lindas do mundo. A gente tem que se divertir enquanto pode e deixar as coisas sérias pra depois.
- E o que acontece se você se apaixonar?
- Você não acredita nisso não é?
- É amor, não Papai Noel!
- Não existe essa história de amor. Isso é fantasia.
- Eu acho que você está enganada.
- Tudo bem. E o que eu não estou conseguindo enxergar?
- Acho que vai saber quando sentir.

A verdade é que eu fiquei sem a menor ideia do que escrever, então vou só publicar um dos meus diálogos preferidos do Tom com a Summer e deixar todas vocês pensando que são as únicas solteiras que deveriam estar passando esse dia 12 de junho abraçadinha com o alguém dos sonhos.

sábado, 2 de junho de 2012

Is Jesssssssssssss!

Adoro Zooey Deschanel desde que a vi no papel de Summer e depois a adorei ainda mais quando soube que antes ela tinha interpretado a professora do personagem do Josh em Ponte pra Terabitia.
Em New Girl, novo seriado da Fox, ela vive Jess, uma mistura dessas duas personagens: uma professora de música que continua falando sobre relacionamentos só que dessa vez, com um pouquinho mais de sensibilidade do que Summer diria.
Quem me recomendou a série foi uma amiga. Preferi baixar os episódios do que assistí-los na televisão (até porque sou péssima em acompanhar séries pela tv e agora que estou estudando de tarde, a escola acaba tomando todo o meu tempo) só por curiosidade e gostei tanto que assisti todos os outros em dois dias.

Sinopse: Na história, Jessica Day, uma professora do interior que, após o fim de uma relação, muda-se para Nova Iorque onde passa a dividir um apartamento com três homens. Eles são: Schmidt (Max Greenfield, de “Ugly Betty”), um perfeccionista nato; Winston (Lamorne Morris) , um jogador que está fora de forma, e Nick (Jake M. Johnson), um garçom que está passando por uma fase de aceitação consigo mesmo e superação desde o seu término com sua ex-namorada, Caroline.

É tão bom assistir uma série que só te faça ir e relaxar e não destrua seu coração capítulo após capítulo. Como um amigo que olha pra sua cara depois de um dia difícil e diz: "Ei, cara. Eu estive aqui durante todo esse tempo e, olha, vai ficar tudo bem."
Não final de tudo, Nick, Schmidt e Winston acabam se tornando exatamente isso: amigos, que de tão amigos, acabam se tornando irmãos. Os únicos que aguentam suas crises de choros aparentemente sem o menor sentido, suas cantorias sobre amor pela casa e todas outras manias que nós, garotas, costumamos ter. E Jess, uma amiga íntima.
A 1ª temporada já chegou ao fim mas, fui informada de que a Fox já assinou uma continuação com os atores!
Jess chegando para ficar.

sábado, 26 de maio de 2012

O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraída

É engraçado observar as pessoas dentro do ônibus. No final do dia, gosto de imaginá-las como corpos desesperados para chegar em suas respectivas casas. O que acontece depois daquilo vira história.
Gosto de pensar também no que cada uma delas vez antes de estar ali, sentada ou em pé, se segurando na primeira barra de ferro a vista. 
Uma criança, por exemplo, se estiver com a cara mais fechada, de duas uma: ou está triste por ter sido obrigada a mais um daqueles terríveis exames de sangue, ou quer apenas chegar logo em casa. Uma moça, que ao longo do caminho passa hora olhando pras próprias unhas, hora olhando a paisagem do lado de fora, de duas uma: ou está pensando em como anda desleixada, sem tempo nem para fazer as próprias unhas ou apenas quer chegar logo em casa.
O ponto é chegar logo em casa. Senão, não estariam todos ali.
É engraçado também observar uma mesma pessoa desde a hora em que ela passa pela catraca até a hora em que ela deixa o transporte público e ir imaginando todos os detalhes de sua vida. Coisas como passar o dia com o namorado, ser uma profissional muito ocupada e dona de 2 gatos, até a hora em que ela recebe uma ligação pelo celular e você fica sabendo que ela está solteira, não pretende arranjar uma namorado, ainda mora com mãe, sobrevivendo a base de bicos e que detesta qualquer tipo de animal de estimação.
É engraçado e eu gosto de perceber quantos acasos um só ambiente público pode ter. Ainda nutro a esperança de em um deles, encontrar você.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Minha querida página do Word


Em uma das primeiras cenas de Aria e Ezra (a cena em que eles se conhecem num bar, logo na 1ª temporada de Pretty Little Liars) ele pergunta e ela acaba confessando que gosta bastante de escrever, assim como quem não quer nada, só pra ela mesma. Mesmo não recordando ao certo qual foi o reação dele, lembro da palavra "coragem".
Me deu saudade dessa época. Abrir o Word e só escrever sobre o fato engraçado na sala de aula, nem que seja para deletar depois. 
É de páginas do Word que surge a vontade de ir mais além, montar um blog e colocar ali o conteúdo de anos no Word.
E depois surge o apelo desesperado de ganhar leitores. Então se começa a aprimorar os textos, já que eles não são mais lidos somente por você e nem julgados somente pelos seus olhos.
Perigo! Como essa de aprimorar textos, surgem as primeiras cobranças. Piores são aquelas que  vem de dentro. Cobranças próprias. Antes "gosto disso, vou escrever!" agora "e se eles não gostarem? isso não está bom o suficiente!"
Começam as primeiras crises de abstinência da escrita. O autor que era excelente se transforma num trapo de um mês para outro. Tão bom seria se existisse uma rehab para os  amantes das palavras.
Essa é a fase mais difícil de que conheço. Sair da abstinência de odeias é tão demorado que eu mesma tento até hoje. As palavras simplesmente fogem de você. Dá medo e o maior desejo era o de voltar pras familiares páginas em branco do Word.
Quem sabe, talvez, esse seja o jeito de recomeçar? Abrindo o Word, como nos velhos tempos, e digitando ali as primeiras letras de algo novo de novo?

domingo, 11 de março de 2012

Procure por 1 garoto

Procure por uma garoto que ouça músicas britânicas e que queira ir para Inglaterra mais do que qualquer outro lugar no mundo.
Procure por um garoto que tenha hábitos britânicos. Pra que um dia, ao visitar sua casa, ele te diga sorrindo: "São 17:00. Hora do chá!"
Procure por um garoto que tenha pintas e talvez sardas no rosto. Procure por um garoto que não tenha um sorriso perfeito mas, que saiba sorrir com os olhos.
Procure por um garoto que use jeans surrado e que tenha estilo próprio. Um estilho maravilhosamente belo.
Procure por um garoto que use camisetas de suas bandas favoritas. Procure por um garoto que tenha o cabelo castanho claro, apesar de ter sido loirinho na infância.
Procure por um garoto que não tenha vergonha de te mostrar suas fotos da época em que era loirinho e até seus vídeos caseiros.
Procure por um garoto com o corpo tão magro que seja capaz de enxergar nitidamente todas as suas costelas. Um corpo tão frágil que você quase não acreditará que seja capaz de parar em cima de um skate e ainda fazer manobras. Procure por um garoto que te conte a risos animados sobre todas as fraturas que já sofreu durante todos esse anos em cima do shape.
Procure por um garoto que tenha um gato de estimação desde pequeno. Um gato com o nome de algum personagem favorito dos Power Rangers, por exemplo, e que vira e mexe tira vários fotos dele. Procure por uma garoto apaixonado por fotografia.
Procure por um garoto que conheça a Av. Paulista como a palma de sua mão e te mostre a história dos principais prédios de lá.
Procure por uma garoto que tenha o péssimo hábito de roer as unhas e que depois te conte que já foi parar no pronto-socorro por conta disso.
Procure por um garoto que publique comentários inteligentes, trechos e links das suas músicas favoritas, além de falar da sua adorável rotina no twitter. Procure por um garoto que use uma foto dos Beatles como bg e que tenha um violão.
Procure por um garoto que adore viajar para longe todos os anos mas, que não deixe de pensar em você. Procure por um garoto que seja capaz de gravar um vídeo e postá-lo no YouTube somente para te desejar um feliz natal, dizer que está com saudade e que volta logo.
Procure por um garoto que te dedique músicas, que te escreva cartas e que te ache linda mesmo nas suas piores fotos.
Procure por um garoto que te dê abraços apertados e douradores toda vez que vocês se virem, por saber que isso não acontece sempre, e pra matar um pouco da saudade sentida longe de você.
Procure por um garoto como o que acabei de descrever. Sem tirar nem por. Procure com carinho. Procure com cuidado. Procure com atenção. E se por algum acaso, você conseguir encontrá-lo, mesmo morando do outro lado do planeta, mesmo morando em outro universo, diga que procuro por ele mais do que qualquer outra pessoa nesse mundo.

Grata desde já.

domingo, 4 de março de 2012

Amores e flores

Existem amores que certamente podem ser comparados com flores. Quando chegam em nossa vida, tão belos e tão únicos, não pensamos em mais nada a não ser no desejo de que ele dure para todo o sempre.
E cuidamos dele para isso. Damos toda a devida atenção, tomamos todos os devidos cuidados e oferecemos todas as devidas proteções. Tudo para que ele jamais acabe ou apodreça.
Mantendo alguns amores, assim como manter algumas flores, somos muitas vezes chamados de loucos pela maioria das pessoas do nosso cotidiano. Elas não são capazes de entender como aquele ser tão nosso e ao mesmo tempo tão do mundo, seja capaz de nos transmitir tamanha felicidade.
Não entendem por talvez nunca terem tido um amor ou uma flor.
Porque, só quem já teve um amor ou uma flor sabe do bem que ele faz e do qual doloroso é o ver indo embora. Mas, é inevitável. Uma hora acontece.
A gente sente que tem alguma coisa estranha acontecendo. Uma mudança no ar. Como uma metamorfose maligna.
A gente vê que a cor da pétala está fraca. E o amor, de repente, já não tem a mesma graça. Estão murchos, descontentes. Como se a culpa fosse nossa. Como se tivéssemos o deixado morrer. Mal sabemos que tudo fazia parte de um ciclo. Assim como chegaram, um dia acabam indo.
E não nos resta mais nada além de pegarmos os pedaços, ainda com muito carinho e cuidado e jogarmos fora.
E até podemos substitui-los. Uma flor com pétalas de plástico e um amor com sorriso elástico. Mas, apesar de parecerem perfeitos, quem já teve um amor ou uma flor, sabe muito bem que não será a mesma coisa.
Porque, mesmo tendo defeitos, nunca o deixamos de amá-lo. Então nos recuamos no mundo das lembranças. Levando conosco cada simples detalhe, cada cheiro, cada pedacinho daquele ser que um dia já foi tão nosso, e que agora é tão do mundo.
E ficamos com a esperança. Quem sabe assim como flores, alguns amores não voltam a brotar seja no quintar ao no coração da gente? E assim então, ficaremos enfim, serenos e contentes.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um tal verbo e os seres humanos


Eu queria pedir desculpas pros meus amigos. E pra vocês, de certa forma.
Meus amigos estão sempre me convidando pra ir ao cinema, passar a noite na balada, depois dormir na casa de um deles e todas essas outras coisas que eu venho notado que a maioria dos alunos do colegial ama e eu talvez não goste tanto assim. Ou não suporte, pra falar o bem da verdade.
O caso é que desde criança eu já era mais introspectiva do que os demais. Quer dizer, tinha meus amiguinhos e tudo o mais, porém nunca fui de falar com a sala inteira. Mal lembrava o nome das pessoas da sala. Enfim. Gosto, de verdade, de ficar em casa desde que me reconheço por gente.
Eu sei lá. Acho que durante uns anos eu tenho desenvolvido uma espécie de bolha que me mantém um tanto quanto afastada dos demais seres humanos da face da terra. "Socializar" é um verbo que não tem lá muita utilidade no meu dicionário. Sou trilhões de vezes mais ficar quietinha no meu canto, com meu fone de ouvido, minhas músicas, papel, lápis e devaneios.
E é por essas e outras que me chama de anti-social. E eu não discordo. é bem provável que eu seja mesmo.
Mas, juro que estou tentando melhorar, sair do casulo e etc, etc, etc. Por mim, pelos meus amigos e pro bem de algumas notas escolares que dependem de um castigo dado pela maioria dos meus professores chamado "trabalho em grupo". Outra coisa que não funciona pra mim de modo algum. Culpa minha. Culpa de um tal verbo conhecido como "socializar".

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Liberte Meu Coração

Mês passado, li o mais novo romance da Meg Cabot. Ou será que devo dizer Mia Thermopolis? Acontece que o livro "Liberte Meu Coração" foi escrito por Mia, ela mesma: a princesa de Genóvia, com a ajuda da nossa queria Meg.
Esse é o livro mais intenso que já lia na vida. Pensei que não tivesse nada mais intenso que "Anna E O Beijo Francês" mas, depois que li esse livro, vi que estava completamente errada.
Ele é repleto de cenas de beijos e muitas outras sobre coisas que vão além disso. Só achei que Mia realmente errou na hora dos detalhes. Não sei se é porque nunca tinha lido um romance antigo como esses antes mas, achei os detalhes exagerados. Ao invés de fazer com que o leitor imagine bem as acenas dentro de sua cabeça, acaba espantando todas as boas idéias e tudo com o que conseguimos pensar é em como aquilo está chato pra caramba!
Fora os detalhes exagerados, o livro conta com o mesmo bom-humor que os personagens da Meg tem de sobra. É interessante ler o livro e acabar descobrindo fatos sobre a vida de cada um deles que antes, não tínhamos sido informados.

Sinopse: Finnula é a caçula de seis irmãs e um irmão na Inglaterra do século XIII. Enquanto suas irmãs se contentam em fofocar sobre maridos, crianças e afazeres domésticos, Finnula é alvo de comentários maldosos de toda a vila por caçar nos terrenos do conde e por andar por aí em calças de couro justas! Mas de repente Finnula se vê envolvida numa complicação sem tamanho... Uma de suas irmãs acabou com o seu dote comprando vestidos e bugigangas, e a única forma em que as duas conseguem pensar para
recuperar esse dinheiro é muito pouco usual... Sequestrar um lorde ou um cavaleiro rico que possa pagar um resgate! O que ela não esperava é que esse sequestro fosse criar mais problemas do que soluções: o cavaleiro recém-chegado das Cruzadas que é escolhido por Finnula vai acabar se mostrando alguém muito diferente do esperado, e a moça pode acabar tendo que abrir mão do resgate... e de seu coração.

Me identifiquei com a Finn por esse lado de não ser nada boa com os afazeres domésticos e ser um pouco diferente das suas outras irmãs. Eu só tenha uma e nós somos exatamente o oposto.
E o lorde Hugo é perfeito. Do começo ao fim. Um pouco mulherengo mas, com o tempo ele acaba descobrindo o amor da sua vida e aprende a viver apenas com ela.
O livro é bem chato no começo, por conta da overdose de detalhes mas, com o decolar da história não consegui desgrudar dele enquanto não terminasse de lê-lo.
Só tenho que agradecer à Lô que me deu ele de presente de aniversário e acertou em cheio na escolha da autora, na escolha do livro, na escolha da história e na escolha do lugar onde a história se passa.
Obrigada.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Férias, meu lado tedioso e um pouco da Senhorita Montez

Então, estamos todos de férias. Eu adoro-as e imagino que vocês também adorem-as. O único problema é continuar adorando-as depois de três semanas mofando de tédio em casa. Sabe, quando a televisão ficou chata, o twitter perdeu a graça, no msn não entra ninguém e nem reblogar você quer mais? Tédio é o nome disso.
Nunca nada está totalmente bom e você, que adorava as férias e se via implorando para que elas durassem todos os dias do ano, de repente já não quer que elas durem tanto tempo assim.
Tudo bem. É uma coisa que acontece e muito. E é o que está acontecendo comigo. Não exatamente assim.
O ponto é que eu estava tão acostumada com aquela rotina de estudos que agora que estou de férias estou me sentindo completamente inútil. Antes era mais fácil ver que eu prestava pra alguma coisa. Eu fazia minhas lições de casa, decorava os tópicos paras as apresentações e pronto. Já estava satisfeita comigo mesma. E agora, sem nenhuma dessas atividades, ficou difícil ver que eu presto pra alguma coisa.
Talvez seja isso e o fato de que esse ano eu vou mudar de colégio e esteja um tanto ansiosa. Sei que outra pessoa no meu lugar provavelmente estaria com medo dessa situação: ser novata num colégio novo em pleno 1º colegial. Mas, eu gosto. Bastante, pra ser sincera.
Já mudei tanto de colégio que acabei me acostumando. Assim, como a Gabriella Montez em High School Musical.
Isso não me impede de, assim como ela, ficar um tanto nervosa com o primeiro dia de aula, claro. Mas, estou com bons pressentimentos para esse ano. Só preciso ter paciência e esperar pelas boas novidades.
Enquanto isso, lá vou eu viver mais um dia tedioso. Novamente.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Across The Universe

Estava relendo um blog que eu já gostei muito mas que agora está abandonado infelizmente, e uma das paixões da autora era o ator britânico Jim Sturgess. Foi pesquisar sobre ele e acabei me apaixonando.
Primeiro porque ele é britânico então tem todas aquelas qualidades que eu amo absurdamente e já devo ter comentado uma, duas, três, quatro ou cinco vezes aqui no blog.
Segundo porque ele é um dos protagonistas do filme Um Dia. Do qual já ouvi milhares de críticas positivas e estou maluca para assistir. Aliás, acho que vou comprar o livro.
E terceiro porque, revendo seus trabalhos anteriores, vi que ele interpretou um jovem inglês chamado Jude, que se apaixonada perdidamente por Lucy mas, por conta de alguns conflitos contra-culturais que estão acontecendo na década de 60 em Liverpool eles acabam se afastando. O nome do filme é Across The Universe. Nome de uma das músicas do meu querido e eterno quarteto inglês: The Beatles.
A trilha sonora, aliás, é inteira de músicas deles interpretas pelos atores. E todas muito bem cantadas, diga-se de passagem.


Nunca tinha ouvido falar desse filme antes mas, agora que sei de sua existência estou maluca para vê-lo. E Jim Sturgess já está na minha lista de amores platônicos.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Em 2012 eu quero:

  • Ir na Starbucks e beber frapuccino de morango.
  • Viajar pra Porto Alegre e voltar com sotaque.
  • Ingressos pro show do McFly/One Direction.
  • Ter um gatinho de estimação e tirar várias fotos dele.
  • Um notebook.
  • Criatividade infinita.
  • Um aluno ruivo legítimo e que tenha bom gosto musical na mesma sala que eu.
  • Tomar coragem e fazer californianas no cabelo.
  • Assistir "O Espetacular Homem Aranha" nos cinemas.
  • Ter um ano com mais alegrias do que tristezas.