sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Escrever

Mesmo que eu não queira, mesmo que eu não esteja com boas ideias, mesmo que eu saiba que tudo vai ficar uma porcaria, mesmo que ninguém saiba disso, mesmo que seja em uma folhinha de guardanapo, não tem jeito: tenho que escrever alguma coisa. Nem que seja uma coisa péssima. Tenho que escrever. Eu sinto que tenho que escrever. Apenas isso.
Escrever é como uma terapia pra mim. Uma terapia positiva. A melhor terapia que pode existir. É onde eu paro e reflito sobre tudo e todos, sobre o bem e o mal ou sobre qualquer outra coisa interessante ou até mesmo desinteressante que anda martelando dentro da minha cabeça.
Escrever pra mim é quase uma necessidade. Assim como comer chocolate para um chocólatra. Eu só preciso e pronto. Sinto um grande alívio depois de ter escrito um texto.
Escrever é como despejar toda minha raiva, toda minha felicidade, toda minha tristeza, tudo o que estou sentindo na hora em que faço o encontro perfeito da tinta da caneta, ou do grafite do lápis, sob a folha de papel. Escrever é a maneira mais aceitável de ficar nu em público. E talvez a coisa que eu mais ame fazer em todo o mundo. Escrever.

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