quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Basquete e Casamento

No meu colégio as aulas de educação física funcionam assim: praticamos e estudamos um determinado esporte por bimestre.
Esse bimestre, o escolhido foi basquete. E tudo bem que eu não sou a melhor jogadora do time [estou bem, bem, bem longe disso], mas não é preciso ser bom no basquete para dizer que aquilo que tecnicamente jogamos não é basquete!
Mais parece uma festa de casamento, bem no momento em que a noiva vai jogar o buquê para aquele bando de mulheres desesperadas.
No caso do basquete, a bola é o buquê da noiva e o bando de mulheres desesperadas são as garotas da minha classe.
Elas gritam, berram, correm, batem-se arranham feito umas loucas atrás do tal buquê, ops, bola.
E no meio de tudo isso está eu. Logo eu que nunca gostou das aulas de educação física. Logo eu que não gosta de basquete. Logo eu que nem sei se quero casar. Logo eu que não gosta dessa tal história do buquê.
E se eu quero sair viva de lá o jeito é correr para o lado oposto daquela mamada de maníacas por buquês de noivas e bolas de basquete. Tudo bem que praticamente todos os garotos da sala e todos que assistem aquela cena bizarra, provavelmente deve pensar que sou uma imbecil, mas, é questão de SOBREVIVÊNCIA!!! E nessas horas meu cérebro nem funciona direito. A única coisa em que consigo pensar é: “O que estou fazendo aqui?”
O problema é que nem sempre isso dá certo. É aí que eu saio do colégio e vou pro hospital, tirar raio-x e torcer para que não tenha quebrado um dedo, um braço, o pé... Deve ser por isso que semana passada eu visitei o ortopedista duas vezes. E em uma delas trinquei o osso do dedinho do pé. E na outra luxei dois dedos das mãos.
Essas garotas deveriam praticar um esporte menos... violento. (?) Tipo damas, xadrez, dominó, sei lá. Qualquer coisa menos basquete.
Sabe, ainda bem que esse bimestre está acabando. Mais um pouco e além de palhaços eu começaria a ter medo de noivas. Principalmente o buquê delas.

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